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quinta-feira, 31 de maio de 2012

31/05 - Frase do dia

Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o entendimento mais um pouco e não sofreremos o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Aprendendo com André Luiz: 30 Ensinamentos sobre a Vida Espiritual


O extraordinário autor espiritual André Luiz fornece muitas informações valiosas que ilustram, reforçam e desdobram os conceitos imorredouros estabelecidos pela falange de “O Espírito da Verdade”, através da Codificação do grande mestre lionês Allan Kardec. Dentre os diversos campos que recebem valiosas contribuições de André Luiz, a compreensão sobre a Vida Espiritual, em suas diversas manifestações, e suas implicações sobre os indivíduos encarnados constitui um dos tópicos marcantes. De fato, o Benfeitor Espiritual Emmanuel, ao prefaciar a obra “Nosso Lar” tem ocasião de afirmar “...de há muito desejamos trazer ao nosso círculo espiritual alguém que possa transmitir a outrem o valor da experiência própria, com todos os detalhes possíveis à legítima compreensão da ordem que preside o esforço dos desencarnados laboriosos e bem-intencionados nas esferas invisíveis ao olhar humano, embora intimamente ligadas ao planeta...”.
A seguir, é compilada uma breve e singela seleção de informações extraídas da Série “A Vida No Mundo Espiritual”, apresentando a citação de pelo menos uma obra que aborda o tópico com significativa ênfase. Tal síntese representa um estudo preliminar e, principalmente, uma ferramenta motivacional para que todos nós aprofundemos a leitura e o estudo do estupendo conteúdo legado por André Luiz através da mediunidade inolvidável de Francisco Cândido Xavier.
1)    As habilidades e conquistas específicas dos Mentores Espirituais variam muito de Espírito para Espírito. Porém, há uma unanimidade. Não existe Mentor Espiritual que não trabalhe muito e não existe evolução sem trabalho. Tal inferência remete-nos à frase que André Luiz utiliza para representar toda a obra “Nosso Lar”, a qual se encontra exarada na folha de rosto do referido livro: “Quando o Servidor está pronto, o serviço aparece”, que é uma espécie de paráfrase do conhecido ensino oriental “Quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece”. Vale lembrar-se de “O Livro dos Espíritos”: “Trabalho é toda ocupação útil” (NOSSO LAR).
2)     Não conseguimos fingir evolução espiritual quando estivermos na erraticidade, pois nossos pensamentos são detectados com facilidade pelos mentores espirituais. Várias vezes André Luiz pensa enunciar uma interrogação e os mentores respondem sem que ele pronuncie quaisquer palavras, evidenciando que eles liam os pensamentos de André com muita facilidade. Ademais, a vibração espiritual emitida pelo indivíduo em desequilíbrio espiritual é facilmente detectada por Espíritos que estiverem um pouco mais equilibrados (NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS; NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE; E A VIDA CONTINUA...).
3)    As barreiras fluídico-magnéticas são uma realidade em todos os ambientes, e é sempre mais fácil para o Espírito mais evoluído atingir a esfera de atuação do Espírito mais atrasado do que o contrário. Isto ocorre porque as barreiras atuam sobre determinada faixa de densidade perispiritual, sendo que o Espírito que se encontra em nível mais quintessenciado de manifestação de seu envoltório perispiritual, passa ileso a essa possibilidade de sobre choques magnéticos (NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS; MISSIONÁRIOS DA LUZ; OBREIROS DA VIDA ETERNA; NO MUNDO MAIOR).
4)    Os títulos das personalidades terrestres não representam nossa condição real, pois nem sempre fazemos jus ao que, a priori, deveriam ser as habilidades e os conhecimentos pressupostamente requisitados de alguém que apresente algum título profissional, religioso ou científico. De fato, em algumas situações, muitas vezes nem mesmo o nome ou a forma espiritual utilizados pelo Espírito na última experiência terrestre pode ou deve ser empregado em tarefas no mundo espiritual e em seu intercâmbio com a Crosta terrestre. Fato semelhante aconteceu com o próprio autor de “Nosso Lar”, que não revelou seu verdadeiro nome, preferindo o pseudônimo “André Luiz” (NOSSO LAR).
5)    Se não pudermos evitar totalmente as manifestações de viciações e os eventuais fracassos espirituais, tentemos diminuir suas ocorrências, pois a minimização das quedas morais já representa significativa evolução espiritual. Auto-controle, disciplina e conduta física e verbal, são passos importantes para a verdadeira conquista da elevação mental e emocional (SEXO E DESTINO).
6)    Todas as habilidades conquistadas e experiências úteis verdadeiramente apreendidas durante a vida material, inclusive as profissionais e familiares, são aproveitadas no Mundo Espiritual, constituindo alicerce para nossa matrícula em novos cursos de crescimento espiritual, os quais são abundantes em colônias espirituais como “Nosso Lar” (NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS).
7)    Aprender a identificar suas próprias mazelas, hábito pouco empreendido no mundo físico, é processo muito freqüente nas Colônias Espirituais como “Nosso Lar”. Tal metodologia seria eficaz para evitarmos novas quedas associadas a essas deficiências. Vários Espíritos desencarnados em processo de regeneração narram e comentam suas experiências dolorosas reavaliando os caminhos percorridos e solidificando o amadurecimento espiritual obtido a fim de evitar quedas similares em futuras experiências (OS MENSAGEIROS; AÇÃO E REAÇÃO).
8)    O bom aproveitamento das horas de sono físico é fator decisivo para o nosso bem estar espiritual durante as horas de vigília, funcionando como oportunidade de contato com Mentores Espirituais, para os indivíduos que conseguem vencer as fixações negativas, tais como a sensualidade, o medo, a culpa, entre outras. Vale lembrar o comentário do Codificador em “A Gênese”, quando o mestre francês reitera o valor do ditado popular, “A noite é boa conselheira”, em função de muitas vezes recebermos intuições concretas de nossos guias espirituais sobre como proceder em nosso dia-a-dia (MISSIONÁRIOS DA LUZ; AÇÃO E REAÇÃO).
9)    A intercessão espiritual de amigos e mentores é uma realidade constante no Mundo espiritual. Isto ocorre porque é a Lei Universal é, antes de qualquer coisa, uma Lei de Amor. Desta forma, a conquista legítima de simpatia por meio da prática do bem é sempre fonte de colaboração e apoio em diversos contextos (NOSSO LAR; MISSIONÁRIOS DA LUZ).
10) O conhecimento e a vivência do Evangelho, da Psicologia e do Magnetismo físico-perispiritual são imprescindíveis para a prática da Medicina no Mundo Espiritual (NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS; LIBERTAÇÃO; EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS).
11) O planejamento reencarnatório para Espíritos minimamente conscientes é extremamente elaborado para que as chances de crescimento espiritual com segurança sejam as maiores possíveis em relação à condição espiritual prévia à futura experiência física. Para Espíritos mais grosseiros espiritualmente, no entanto, o planejamento é mais simplificado, em função das limitações espirituais do reencarnante. Quanto mais evoluído, mais complexas e amplas são as futuras tarefas e, por conseguinte, mais complexas e trabalhosas são os esforços dos mentores em relação ao planejamento da futura reencarnação (NOSSO LAR; MISSIONÁRIOS DA LUZ; SEXO E DESTINO).
12) Nossos pequenos gestos de benemerência são integral e rigorosamente considerados em avaliações a respeito de nosso aproveitamento, nossos méritos e, consequentemente, nossas novas oportunidades evolutivas (NOSSO LAR; AÇÃO E REAÇÃO).
13) O suicídio indireto ou inconsciente atinge grande número de criaturas atualmente, impedindo grandes oportunidades evolutivas (NOSSO LAR).
14) Raros Espíritos encarnados aproveitam bem as horas de sono físico. Para Espíritos encarnados de evolução mediana é comum dar vazão a experiências variadas, com destaque para aquelas de natureza sexual, durante as horas de sono físico através do desprendimento parcial do corpo físico através do veículo perispiritual. Durante a vigília, os escrúpulos morais seriam maiores e o auto-controle mais eficaz, mas, durante o sono físico, o despreparo espiritual prevaleceria para um grande número de indivíduos, e, apesar de muitos já possuírem informações substanciais sobre a realidade espiritual, a invigilância ainda prevaleceria, em significativa percentagem de criaturas (MISSIONÁRIOS DA LUZ).
15) A hierarquia espiritual nas colônias espirituais como “Nosso Lar” é bem rigorosa, inclusive com classificação de condições específicas e tarefas como é o caso dos chamados “Assistentes”, “Instrutores” bem como “Ministros” e “Governadores”. Vale adir que até mesmo para assistir determinadas conferências, os potenciais assistentes deveriam apresentar os pré-requisitos mínimos para que suas respectivas presenças fossem aceitas. No caso de perguntas para o debate fraterno de idéias, comum no fim de palestras, o rigor seria ainda maior, somente sendo permitido para Espíritos que já tivessem o mínimo de crédito e experiência espiritual na área de estudo abordada na respectiva preleção (NOSSO LAR).
16) Tanto nas artes como nas Ciências, grande número de trabalhos originais encontram-se, em realidade, no Mundo Espiritual, e não na Crosta terrestre, sendo que, frequentemente, os chamados autores originais da inovação no mundo físico estão apenas transmitindo as intuições que recebem da esfera espiritual. Isto ajuda a explicar o fato de muitas vezes uma descoberta e invenção ser proposta simultaneamente em várias partes do mundo físico, pois diferentes “intermediários” poderiam transmitir as informações quando nossos mentores consideram que determinado avanço está no momento propício para ser alcançado. Obviamente, esta realidade não retira o mérito do autor físico do trabalho, pois para decodificar a “inspiração” ele deverá apresentar os pré-requisitos intelectos solicitados pela área em questão. De qualquer maneira, a “inspiração artística” ou “científica” amiúde não se trata de figura de linguagem, tratando-se, de fato, de uma “inspiração espiritual”. Portanto, muitos trabalhos são elaborados por meio de uma espécie de “mediunidade intuitiva”, e, em alguns casos, de uma mediunidade realmente “ostensiva”, mesmo que o “médium” em questão desconheça o fenômeno, não se dando conta do processo espiritual do qual faz parte. Infelizmente, tal desconhecimento é muito comum em função das parcas noções espirituais, do medo ou dos preconceitos que vicejam, sobretudo em certos meios da chamada “intelectualidade”, em relação a questões relacionadas à Espiritualidade (OS MENSAGEIROS).
17) Toda prece, sem exceção, é atendida. O que varia é o tipo de resposta, que dependerá da maturidade da rogativa, condição espiritual do indivíduo que eleva seu pensamento através da oração, mérito espiritual estabelecido por suas obras no bem e repercussão da rogativa para outras pessoas (MISSIONÁRIOS DA LUZ; ENTRE A TERRA E O CÉU).
18) Quanto maior o crédito adquirido pelo médium em função de sua obra no bem, mais efetiva e “próxima” torna-se a proteção de seu mentor espiritual, em função do merecimento espiritual alcançado em concordância com a Lei de Causa e Efeito (NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE).
19) No trabalho de assistência a Espíritos sofredores somente indivíduos realmente muito equilibrados, conseguem excursionar por regiões do “baixo” umbral, sem se desequilibrarem espiritualmente (NO MUNDO MAIOR). De fato, mesmo Espíritos já previamente socorridos em uma determinada colônia espiritual de regeneração podem voltar para o umbral se forem indisciplinados mental e emocionalmente, pois o livre-arbírtrio é base da Lei de Deus (E A VIDA CONTINUA...).
20) A irradiação de cada um adquire características específicas relacionadas à evolução espiritual daquela entidade que esteja irradiando. Aquilo que é conhecido no plano físico como “aura” é uma realidade, sendo que o brilho, o esplendor, a cor e essa intensidade dependem da evolução espiritual de cada ser (OS MENSAGEIROS; MECANISMOS DA MEDIUNIDADE).
21) Existe mediunidade não só no mundo físico, mas também no Mundo Espiritual. De fato, mentores espirituais provenientes de esferas elevadíssimas possuem perispíritos extremamente “rarefeitos”, a ponto de necessitarem, muitas vezes, de médiuns em colônias de evolução intermediária para levarem suas mensagens a estes locais (LIBERTAÇÃO).
22) Muitas vezes os mentores espirituais atuam em regiões inferiores “disfarçados”, ou seja, sem revelarem sua verdadeira condição de Espíritos evoluídos, pelo menos, em um primeiro momento, pois, do contrário, não seriam aceitos pelos Espíritos a quem desejam ajudar (AÇÃO E REAÇÃO; LIBERTAÇÃO).
23) A forma perispiritual que utilizamos no Mundo Espiritual, pelo menos em colônias mais próximas à Terra, como é o caso de “Nosso Lar”, corresponde quase que exatamente ao envoltório perispiritual que quando encarnados empregamos, guardando, portanto, extraordinária semelhança com o corpo físico, exceto devido a pequenas alterações no aparelho gastro-intestinal e no aparelho sexual (EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS).
24) O Perispírito apresenta várias “camadas” ou várias estruturas de manifestação, sendo que no momento do sono do corpo perispiritual, o Espírito pode se desdobrar em seu corpo mental para regiões diferenciadas, como aconteceu com o próprio André Luiz quando ele dormiu e sonhou com a sua mãe, estando habitando a colônia “Nosso Lar” (NOSSO LAR).
25) No Mundo Espiritual próximo à Terra, as colônias apresentam significativa semelhanças com relação à vida na Crosta terrestre. Apesar de todos que habitam a Cidade Espiritual de “Nosso Lar”, por exemplo, poderem desfrutar de condições mínimas de vida, independentemente do que realizarem em termos de trabalho no bem, somente aqueles que são mais efetivos ganham direito a adquirirem determinadas oportunidades. Para que a avaliação da produção no trabalho do bem não seja constrangedora e aparentemente subjetiva, sobretudo para os Espíritos mais imaturos, os mentores espirituais evitam critérios que poderiam parecer injustos (o que não seria verdade) aos olhos menos aptos, o que, por sua vez, poderia forçar os guias espirituais a expor drasticamente as causas morais de determinado indeferimento de solicitação ou de restrição no oferecimento de certas oportunidade evolutivas. Assim sendo, “Nosso Lar” faz uso do chamado “bônus-hora”, que, grosseiramente, poderia ser comparado ao dinheiro da vida física ou, pelo menos, a uma espécie de carta de crédito ou currículo vitae, em função de serviços prestados (NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS).
26) Mesmo no umbral, estamos sempre sendo amparados pela Providência Divina, dentro dos limites que nós mesmos permitimos no que se refere ao recebimento do amparo espiritual, o qual requer sintonia psíquica com os protetores. Mentores visitam os Espíritos umbralinos, auxiliando espiritualmente e tentando despertar as consciências para uma proposta superior de existência. Entretanto, para alguém cujas vibrações mentais estão muito arraigadas nas viciações materiais, o despertamento espiritual pode não ser trivial, pois o indivíduo teria que romper com a vibração ambiente, realmente superando o padrão vibratório em que se encontra envolvido, deprendendo-se do comportamento e das peculiaridades dos seres que habitam a mesma região espiritual (NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS. OBREIROS DA VIDA ETERNA; NO MUNDO MAIOR).
27) Existem regiões piores do que o Umbral, as quais André Luiz denomina “Trevas”. De fato, os degraus dos níveis evolutivos são incontáveis no mundo espiritual, em função da evidência concreta das barreiras magnéticas (também chamadas barreiras vibratórias) entre as várias faixas evolutivas. Logo, as regiões de sofrimento bem como as regiões mais elevadas variam extraordinariamente em suas manifestações e intensidades de atitudes morais positivas ou negativas (NOSSO LAR).
28) A evolução moral realmente prevalece em relação à evolução intelectual no que se refere à prioridade de resgate espiritual de regiões umbralinas. Isto ocorre porque é mais fácil e produtiva a convivência com alguém humilde, de boa vontade, mesmo que ignorante, do que com um indivíduo intelectualizado, porém orgulhoso, ressentido e agressivo, pois tal Espírito, enquanto não se elevar moralmente, tende a ser instrumento de rebeldia e perturbação para a colônia espiritual onde seria socorrido. Ou seja, ele não aproveitaria significativamente a inserção na colônia e ainda prejudicaria o ambiente de trabalho e boa vontade dos habitantes da referida colônia espiritual (NO MUNDO MAIOR).
29) Além do corpo mental, André Luiz relata a relevância, principalmente para os seres encarnados, do chamado “duplo etérico” ou “corpo vital”, o qual atua como fonte de energia e elo entre o Perispírito propriamente dito e o corpo físico. O fluido vital que o compõe, quando exteriorizado, é conhecido como ectoplasma (NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE).
30) Centros vitais ou centros de força (também conhecidos como chackras pelos orientalistas) são fulcros energéticos que são interrelacionados. Tais centros funcionam como pontos de interação e ligação entre os diferentes “corpos”, desde o corpo físico, para o indivíduo encarnado, até o corpo mental para os desencarnados. A compreensão da atuação destes centros é fundamental para o entendimento das conhecidas “curas espirituais”, que seriam mais propriamente denominadas “curas perispirituais”, uma vez que cura espiritual, a rigor, seria a transformação intelecto-moral para melhor de cada um de nós (EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS).

Leonardo Marmo Moreira

30/05 - Frase do dia

Quando no plano espiritual, havendo semelhança de pensamento e de influxo mental, não há a menor dificuldade para os Espíritos se identificarem e se reunirem, uns com os outros.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

terça-feira, 29 de maio de 2012

29/05 - Frase do dia

Em nosso renascimento na Terra, entrelaçamo-nos, como é justo, sob a influência de  quantos se acumpliciaram conosco na criminalidade ou na sombra, quase sempre erguidos à  posição de inexoráveis credores de nossa vida, exigindo-nos pagamento ou reparação.

Da obra Trilhas da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 28 de maio de 2012

28/05 - Frase do dia

O sexo sem responsabilidade não oferta o sentimento de realização.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

domingo, 27 de maio de 2012

27/05 - Frase do dia

Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-nos-á bênção de luz.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

sábado, 26 de maio de 2012

26/05 - Frase do dia

A Espiritualidade Amiga acompanha a trajetória encarnada das pessoas, muitas delas sob sua proteção, por ligações afetuosas do passado ou por atendimento a preces, deles, ou de outrem que lhes queira bem.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

sexta-feira, 25 de maio de 2012

25/05 - Frase do dia

O cordão prateado é de uma engenhosidade sublime, agindo como poderosa proteção aos encarnados, possibilitando-lhes  bênção do deslocamento espiritual a grandes distâncias, rotineiramente, pelo sono.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

quinta-feira, 24 de maio de 2012

24/05 - Frase do dia

Todos os seres possuem direitos idênticos de acesso à elevação, sob qualquer prisma,  entretanto, é preciso considerar que os deveres graduam as vantagens, dentro da vida.

Da obra Trilha de Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Cobrança do Dízimo: Uma aberração à luz dos ensinos de Jesus


            A primeira questão que surge ao analisarmos a proposta do dízimo é justamente saber por que a doação mensal obrigatória à Igreja necessita ser exatamente a décima parte (ou seja, literalmente o “dízimo”) do salário do crente (no caso, do contribuinte).
 O que essa percentagem teria de tão especial?!
De fato, 10% da renda mensal para um indivíduo com maiores recursos econômicos têm um impacto muito menor do que 10% para um pobre, pois as necessidades básicas mínimas de vida para um homem são as mesmas. Até a lei humana já estabeleceu isso há muito tempo nas taxas percentuais que são cobradas no Imposto de Renda das diferentes camadas sociais. Aqueles que ganham mais, pelo menos em grande número das sociedades mais justas, contribuem com uma taxa percentual maior de seus ganhos do que os cidadãos menos abastados.
A propósito, a passagem evangélica conhecida como “O óbulo da viúva” não seria exatamente a antítese da cobrança do dízimo ou de qualquer taxa pré-fixada?! E por que tem que ser exatamente 10%?! Seria um número “mágico”?! Por que não 8% ou 12%?!
Outra questão fundamental que surge de tal cobrança é ainda mais profunda. Por que eu devo “terceirizar” os meus gestos de caridade?! Por que eu sou obrigado a transferir para outro a minha responsabilidade ajudar?! Por acaso, o amor seria uma Lei somente para os pressupostos “religiosos oficiais” e não para todos os seres criados por Deus, isto é, todos os irmãos espirituais?! Se eu decidir doar 10% do meu salário, por que eu deveria obrigatoriamente entregar esse dinheiro a uma instituição A ou B para atender à Vontade de Deus?! Por que eu mesmo não procuro as pessoas necessitadas que eu conheço e ajudo diretamente aos meus irmãos?! Nós necessitaríamos de “atravessadores” para fazer o bem?! E, o que é pior, isso agradaria a Deus?! Se não fizéssemos isso, Deus que é onisciente, não consideraria nosso gesto de amor?!
Além disso, se um indíviduo, que eu conheço minimamente, está passando por uma necessidade material e eu posso ajudar, não seria uma obrigação minha, como cristão, contribuir para a resolução do problema?! Ora, se eu doar o dinheiro para a Igreja, a contribuição chegará a essa pessoa?! Provavelmente não. É claro que a instituição religiosa pode dar um fim digno à aplicação do dinheiro, mas não necessariamente vai ajudar aquela pessoa que somente eu tinha conhecimento da necessidade. Todos nós temos responsabilidades pessoais perante a Lei de Deus que não podem ser transferidas a outrem! Sobretudo, quando se trata de indivíduos da nossa família espiritual, que são todos aqueles que convivem conosco: parentes, vizinhos, colegas de trabalho, pessoas necessitadas de nossa cidade etc.
Se admitirmos que a contribuição do dízimo ou de quaisquer outros tipos de ofertas materiais a instituições religiosas soluciona majoritariamente a nossa necessidade de exercício da caridade, dentro do âmbito da caridade material, estaríamos esperando que as instituições religiosas resolvessem totalmente os problemas materiais do mundo, o que evidentemente não acontecerá. Ademais, estaríamos desprezando a mensagem de Jesus, que nunca precisou de instituições religiosas para fazer o bem. Pelo contrário, combateu o abuso das instituições religiosas de seu tempo, as quais, tal como ocorre frequentemente nos dias atuais, nem sempre cumpriam com suas obrigações mínimas de ação no campo da caridade em suas várias vertentes, inclusive na caridade material. Realmente, se considerarmos tamanha incoerência evangélica estaríamos ignorando um dos mais belos ensinos de Jesus, que está inserido na chamada “Parábola do Bom Samaritano”. De fato, nessa parábola, os religiosos não ajudaram o necessitado, “passando de largo”. Poderíamos supor que tais religiosos (o sacerdote e o levita) poderiam ter relevado tal atitude, pois não se sentiam sensibilizados a ajudar, uma vez que “isso (ajudar o próximo!)” deveria ser obrigação das instituições religiosas e governamentais (como, aliás, muitos pensam hoje em dia).
Vale lembrar que quando Jesus encontrou a Samaritana asseverou com muita contundência “Chegará o dia em que Deus será adorado em Espírito e Verdade”. Ora, o Amor, que é a síntese da Lei de Deus, tem na caridade o seu viés dinâmico, atuante e trabalhador. Não vê hora, contexto e situação, tentando ser sempre útil! Nos dizeres de Raul Teixeira, “caridade é o Amor dinâmico, o Amor em ação”. Por outro lado, nem só de caridade material vive o Amor assim como “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Será que se eu doar “apenas” o meu serviço, o meu tempo, a minha inteligência e a minha boa vontade estarei em débito perante a Lei porque não doei 10% do meu salário diretamente a uma determinada instituição religiosa?!
Alguns poderiam argumentar que a doação do dízimo é “algo bíblico”. Diríamos, por nossa vez, que tal cobrança pode ser bíblica, mas não é evangélica, uma vez que as pressupostas bases bíblicas desse hábito estão inseridas no Velho Testamento, sobretudo em Malaquias, e não no Novo Testamento, que corresponde aos ensinos de Jesus, nosso Mestre. Ora, se cremos que Jesus é a nossa referência maior em termos de religiosidade/espiritualidade, não deveríamos priorizar o Velho Testamento em detrimento do Evangelho de Jesus! Léon Denis em “Cristianismo e Espiritismo” afirma que a bíblia é um conjunto de livros de méritos espirituais muito diferenciados e esta também é a opinião de grande número de grandes estudiosos da Bíblia provenientes  de diferentes correntes religiosas. O Benfeitor espiritual Emmanuel afirma que “O Velho Testamento é a busca do homem em direção a Deus e o Novo Testamento é a Resposta de Deus a essa busca”. Portanto, o Velho testamento teria muito mais do homem do que de Deus e o Novo Testamento teria uma contribuição majoritária da Inspiração Divina em comparação com a parcela gerada pelas contradições humanas.
Vale adir que o próprio Mestre Jesus várias vezes corrigia crenças do Velho Testamento quando afirmava “Tendes ouvido o que vos foi dito, Eu, porém, vos digo....”, demonstrando que a mensagem dEle Jesus era muito superior àquela exarada no chamado Velho Testamento.
Em verdade, o dízimo só existe e é sustentado por alguns como “verdade bíblica” em função da necessidade de manutenção material das igrejas, uma vez que na maioria dos casos, com raras e especiais exceções, o religioso é infelizmente um “religioso profissional”, ou seja, ele vive materialmente (recebendo salário!) da religião, necessitando angariar fundos para manter-se economicamente. Assim, grande parte do conteúdo econômico dos dízimos é obtida para pagar o salário dos religiosos profissionais e não para gerar obras de benemerência para os mais necessitados. Todos os Apóstolos de Jesus tinham suas profissões e mantinham-se e a seus familiares com seus respectivos trabalhos materiais. A maioria era constituída por pescadores, sendo que Mateus era cobrador de impostos, Lucas era médico, Barnabé era oleiro e Paulo era tecelão. Assim sendo, os Apóstolos viviam “dando a César o que é de César e dando a Deus o que é de Deus”, e, podendo, dessa forma, “dar de graça o que de graça receberam”, ou seja, tudo aquilo que era de valor espiritual, não desfrutando de nenhuma vantagem de ordem material direta em função de divulgarem o Evangelho de Jesus.
Leonardo Marmo Moreira

23/05 - Frase do dia

Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue auxiliando aos outros, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

terça-feira, 22 de maio de 2012

22/05 - Frase do dia

A alma humana, de modo geral, até agora é um complexo de luz e sombra e, por mais  nos desinteressemos de semelhante realidade, a evolução e o aprimoramento nos exigem a  ampliação da luz, em nosso mundo íntimo, a fim de que o discernimento e a compreensão  sigam conosco, caminho adiante, clareando-nos os domínios do instinto e da razão, induzindo-nos às decisões certas, capazes de garantir-nos a paz de consciência.

Da obra Trilha da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 21 de maio de 2012

21/05 - Frase do dia

Todas as associações espíritas, entre encarnados ou desencarnados, são regidos pela sintonia vibratória.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

domingo, 20 de maio de 2012

20/05 - Frase do dia

Depois da morte, o espírito vai viver em outra dimensão e continua vivo.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

sábado, 19 de maio de 2012

19/05 - Frase do dia

Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco mais de paciência, amor, renúncia e boa vontade, em favor de teu próprio bem estar.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 18 de maio de 2012

18/05 - Frase do dia

Os degraus da subida de nossa alma no rumo da perfeição destacam-se, hora a hora, através das situações e das pessoas que nos rodeiam.

Da obra Trilha da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 17 de maio de 2012

17/05 - Frase do dia

Sempre que nos extraviamos dos caminhos do bem, indiscutivelmente a bússola nos auxiliará a solucionar os problemas de rumo, mas, somente a luz nos doará os pormenores da  estrada que nos cabe percorrer.

Da obra Trilha da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Relações Ecológicas e Evolução Anímica


            As relações ecológicas, incluindo o predatismo, constituem um dos aspectos mais decisivos para o equilíbrio material do planeta. Entretanto, tais relações apresentam uma relevância ainda mais dilatada, se levarmos em consideração os aspectos espirituais desta questão. De fato, as relações ecológicas possuem um profundo significado em termos de evolução espiritual para o princípio inteligente na fase Pré-hominal. É muito interessante notar, que, no reino animal, nem sempre os indivíduos realmente mais fortes e aptos fisicamente desenvolvem o papel de predador. Além disso, na disputa entre predadores por território e pelas presas, não necessariamente os animais mais fortes apresentam um predomínio, que seria de se esperar analisando simplesmente a força física e as habilidades de luta de cada espécie. Essa mesma linha de raciocínio também pode ser aplicada às chamadas “presas”, isto é, os animais predados, pois há um número significativo de casos em que as espécies fisicamente mais frágeis não constituem, na prática, nos animais mais facilmente “caçáveis”.
            Isto ocorre em função da capacidade de trabalho em equipe de cada uma das espécies. Realmente, a capacidade de trabalhar sinergicamente em relação ao grupo é algo decisivo para defender filhotes, confrontar inimigos muitas vezes maiores e/ou mais bem dotados fisicamente e desenvolver estratégias não poucas vezes complexas de comunicação e de organização frente a diversos tipos de perigo. De fato, nem todos os animais conseguem utilizar eficientemente vantagens táticas como é o caso da superioridade numérica.
            Como seria possível a um cão selvagem ou a uma hiena confrontar individualmente um leão ou um leopardo? A desproporcional diferença de força física entre esses animais praticamente inviabiliza este tipo de confronto quando os exemplares de cada espécie se encontram em confronto individual. Entretanto, quando se trata de famílias, clãs ou grupos, intensos combates ocorrem, naquilo que poderíamos considerar as origens das batalhas que diversas vezes testemunhamos nas guerras humanas entre diferentes povos e países. E, de fato, este tipo de embate muitas vezes apresenta relativo equilíbrio de forças entre os respectivos grupos rivais. Este fato, que não deixa de apresentam aspectos surpreendentes, demonstra que a organização sinérgica como um time é fundamental para o ataque e para a defesa do grupo de animais. Os canídeos selvagens, por exemplo, formam grupos muito unidos em bem organizados e, geralmente, atuam de maneira extremamente colaborativa e inteligente para aproveitarem vantagens, como é o caso da frequente superioridade numérica.
            Suricates trabalham em conjunto para confundir e se defender de predadores como cobras e águias. No caso das cobras, os suricates tentam desviar a atenção de predador para que o inimigo não identifique a real localização da toca dos suricates. Já com relação às aves de rapina, um complexo sistema de comunicação é acionado para que rapidamente todos se escondam na própria toca evitando a captura pelo predador através dos vôos rasantes das referidas aves.
            Por outro lado, existem igualmente confrontos entre grupos de predadores, ou seja, de animais de porte menos discrepante. Este é o caso, por exemplo, da luta entre leões e búfalos; leões e elefantes, entre outros.
            Neste contexto, vale registrar que animais como as zebras não apresentam táticas de defesa mais elaboradas, ou seja, não se organizam de maneira efetiva, do ponto de vista da colaboração mútua, sobretudo quando submetidos a um ataque de predadores. Em suma, tais animais não lutam em conjunto, não partindo de forma organizada para tentar rechaçar o ataque. Estes animais não demonstram agir como uma “equipe de batalha” para confrontarem felinos ou cães selvagens ou hienas, como acontece como outros animais que se defendem de forma mais eficaz.
Ora, a zebra é um animal de grande força física e de elevada inteligência. Portanto, não saberíamos dizer por que esse tipo de comportamento mais passivo frente aos predadores é a praxe para esses tipos de animais. Poderíamos especular que se trata de grupos muito numerosos, tal como ocorre com os gnus, e, obviamente, a organização e o gerenciamento de grupos tão expressivos numericamente podem se tornar impraticáveis. Mas, ainda assim, vale questionar o motivo da evolução ter ratificado tais grupos numerosos se essa organização é mais suscetível do ataque de predadores. Certamente, há outras vantagens estratégicas mais globais para a totalidade do grupo que prevalecem em relação a vantagens mais pontuais para um ou poucos indivíduos. De fato, em animais menos evoluídos do que os mamíferos, há precedentes para respaldam essa hipótese. Este é o caso das abelhas, as quais possuem um temido ferrão detentor de substâncias irritantes para ser inoculado nos inimigos. Acontece que quando tais ferrões são utilizados como armas de defesa e/ou ataque, o espécime que ferroou o adversário morre automaticamente. Tal situação é muito sugestiva, pois a seleção natural deveria ratificar ferramentas que viabilizassem a vida do animal e não o contrário, ou seja, no momento da defesa, o indivíduo necessariamente morrer. Segundo estudiosos da questão, tal fato indicaria que o mais importante neste caso não seria a vida do espécime individualmente, mas de seu grupo, que no caso seria toda a colméia. Desta forma, a abelha operária, por exemplo, se sacrificaria pela coletividade. Obviamente, aquilo que se aplica aos insetos não necessariamente se aplicaria a mamíferos dos mais inteligentes, como as zebras, mas, pelo menos, serve de parâmetro para reflexões e estudos futuros mais profundos.
De qualquer maneira, do ponto de vista da evolução anímica do princípio espiritual, essas relações ecológicas são muito instrutivas, pois demonstram que a organização de famílias e clãs bem como o desenvolvimento de estratégias em conjunto para a defesa do grupo trata-se de aspecto fundamental para a sobrevivência de toda uma espécie. Certamente, a providência divina utiliza desses mecanismos muitas vezes penosos, como é o caso do predatismo, para forjar nos seres espirituais em início de processo evolutivos rudimentos de inteligência e de amor, assim como de companheirismo e de senso de solidariedade (ajuda mútua).
Para nós seres humanos (seres espirituais que atingiriam a condição hominal), indiscutivelmente, as dificuldades na conquista do “pão material” e a luta cotidiana da vida requerem muita intelectualidade, inteligência emocional, senso de trabalho de equipe, paciência, estratégia, resignação, perseverança e resistência moral frente a frustrações. Por outro lado, essas mesmas lutas aprimoram esses valores, desenvolvendo-os e desmembrando-os em novas habilidades e aquisições, ou, em termos evangélicos, em “novos talentos”, conforme a belíssima Parábola que Jesus nos ensinou.
Todavia, é interessante notar que, guardadas as devidas proporções e nuances inerentes a cada estágio evolutivo do princípio espiritual, esse processo já começa de uma forma bem significativa na passagem do princípio anímico pelo reino animal, principalmente em se tratando de mamíferos. “O átomo será anjo, assim como o anjo já foi átomo” nos ensina a Falange do Espírito de Verdade em “O Livro dos Espíritos”, o que denota que não há descontinuidade em nosso processo evolutivo.

Leonardo Marmo Moreira

16/05 - Frase do dia

O sexo, enquanto criação divina, corpos, almas e auras, formam um só conjunto. Já na paixão desenfreada, oriunda da libido, sem trânsito pelo amor, o sexo provoca o efeito de curto-circuito mental, cedo ou tarde.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

terça-feira, 15 de maio de 2012

15/05 - Frase do dia

Quando nos irritamos com as pessoas porque elas têm determinadas atitudes que nos incomodam, é porque somos iguais.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

segunda-feira, 14 de maio de 2012

14/05 - Frase do dia

Propaga a fé, suportando os revezes de teu próprio caminho, com valor moral e natureza infatigável e quem te observa crescerá em otimismo e confiança.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

domingo, 13 de maio de 2012


O CECAPAZ deseja fazer uma singela 
homenagem a todas as mães do mundo...
Mães de filhos ausentes...
De filhos delinqüentes...
Filhos encarcerados...
Mães de filhos ingratos...
De filhos desaparecidos...
Filhos meninos e filhos crescidos...
A todas as mães de filhos presentes...
De filhos inteligentes...
Filhos amorosos...
Mães de filhos dos filhos...
Mães de filhos honrados...
Mães descarnadas ..
Mães negras .....
Mães adotivas..
Mães de filhos drogados..
Mães de filhos assassinado ...
De filhos agradecidos...
Filhos desesperados...
Enfim, nossa homenagem sincera a todas as mães da face da terra, mães de 
todas as raças, de todas as cores, de todas as crenças, de todas as 
idades... Mães apenas.

13/05 - Frase do dia

Trabalhemos na grande colmeia da evolução, sem outra preocupação que não seja a de bem servir àquele que, das Alturas, sabe de todas as nossas lutas e lágrimas.

Da obra A caminho da Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sábado, 12 de maio de 2012

12/05 - Frase do dia

Nunca te permitas a assimilação do vício, na suposição de que dele te libertarás quando queiras, pois que se os viciados pudessem querer não estariam sob essa violenta dominação.

Da obra Após a Tempestade
Pelo espírito Joanna de Ângelis. Divaldo P. Franco

sexta-feira, 11 de maio de 2012

11/05 - Frase do dia

Se você acredita que franqueza rude pode ajudar alguém, observe o que ocorre com a planta que você atire água fervente.

Da obra Resposta da Vida
Pelo espírito André Luis. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 10 de maio de 2012

10/05 - Frase do dia

As situações que a vida cria trazem oportunidades de resolvermos velhos assuntos que ficaram para trás. E o faz quando estamos preparados para vencê-los. Pense nisso e não perca nenhuma delas.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Os 6 Estágios da Morte: A Vida no Mundo Espiritual

Os estágios básicos enfrentados pelo Espírito Desencarnante podem ser divididos em 6 fases/situações fundamentais: A Morte propriamente dita; A Desencarnação; O Socorro Espiritual; A adaptação ao Mundo Espiritual; As Realizações; e A preparação para a Nova Reencarnação.


A morte consiste na falência biológica do organismo que permite a vida material do Espírito, ou seja, é a interrupção da vigência das condições mínimas exigidas para que o corpo físico desenvolva suas manifestações fisiológicas imprescindíveis à manifestação da vida.

A morte do corpo físico pode ocorrer de forma brusca, quando um acidente físico interrompe a vida orgânica de um indivíduo minimamente saudável, ou de forma lenta e gradual, quando a velhice ou determinada doença vão desgastando, passo a passo, a vitalidade do organismo. Nestes casos, sobretudo quando é dito popularmente que o indivíduo “morreu de velhice” ou simplesmente “morreu de velho”, podemos inferir que ocorreu um esgotamento total do fluido vital que é uma espécie de combustível da vida física. Além disso, o fluido vital tem participação fundamental na constituição do chamado “cordão de prata” ou “cordão prateado”, que é o liame que une o perispírito ao corpo físico desde o momento da concepção até a desencarnação.

Apesar de utilizarmos frequentemente como sinônimos os termos morte e desencarnação, a rigor, estes seriam fenômenos distintos. De fato, em nosso nível evolutivo, é rara a coincidência temporal das durações de ambos os processos. Para Espíritos que, como nós que moramos na Terra, habitam planos de Provas e Expiações, é muito mais freqüente o processo de morte propriamente dita ser concluído muito antes da chamada desencarnação.

A desencarnação seria a desvinculação de quaisquer elos entre o perispírito e o corpo físico. André Luiz e Irmão Jacob discorrem com profundidade sobre o tema em suas obras “Obreiros da Vida Eterna” e “Voltei”, respectivamente. Irmão Jacob chega a afirmar que quando foi “cortado” o chamado “cordão prateado” entre o cadáver e seu perispírito durante o seu velório, o impacto que ele sentiu foi tão intenso que ele achou que “estava morrendo por segunda vez”. Vale adir que, segundo Irmão Jacob (pseudônimo do ex-presidente da Federação Espírita Brasileira, Frederico Figner), após esse processo de rompimento do “cordão prateado”, a deteriorização do cadáver se acentuou significativamente. Em casos de suicídios diretos e indiretos, esse processo é bem mais lento, pois além de ser um atentado grave frente às Leis de Deus, o desencarnante ainda possui excesso de fluido vital, uma vez que está “morrendo” muito antes do previsto. Essa abundância de fluido vital (também conhecido como “ectoplasma”, quando exteriorizado e/ou materializado) fortalece a intensidade de interação entre perispírito e corpo físico, deixando o perispírito ou corpo espiritual excessivamente “materializado”, e dificultando demasiadamente o processo de libertação do Espírito em relação ao cadáver. A diminuição de fluido vital explica, de certa forma, fenômenos comuns a doentes terminais que, apesar de nunca terem sido médiuns ostensivos durante toda sua vida física, começam a terem sonhos verdadeiramente espirituais, vidências claras, intuições mais concretas. Além da proteção espiritual preparatória para a morte, a maior liberdade em termos de desdobramento perispiritual, em função do desligamento lento e gradual do doente, ocorre devido à menor intensidade de interação perispírito/corpo físico associada ao esgotamento dos órgãos fisiológicos e à escassez de fluido vital. Esses processos podem ocorrer com elevada ostensividade no leito de morte, quando, apesar de ainda encarnado, o Espírito desencarnante acentua sua percepção espiritual. André Luiz comenta sobre esse assunto em um capitulo intitulado “Mediunidade no Leito de Morte”, da obra “Nos Domínios da Mediunidade”. Além disso, vários casos de “Experiência de Quasi-Morte (EQM)” relatados por médicos e profissionais da área de saúde totalmente desvinculados do Espiritismo tem corroborado as análises espíritas a respeito destes fenômenos de desenlace quase total do Espírito encarnado.

A própria passagem depuradora pelo Umbral, necessária para muitos de nós, tem relação com o nível de materialidade excessiva de nosso perispírito, em função de excesso de foco mental em questões puramente materiais que muitos indivíduos mantêm durante suas existências materiais. Tal vício mental, associado a outros estados doentios da alma como consciência de culpa, medo, ódio, ressentimento, apego à matéria, entre outros, aumenta o nível de materialidade do perispírito, tornando-o mais “denso”, mais “grosseiro”, deixando-o, por conseqüência, mais próximo ao corpo material em suas necessidades e manifestações. Em função da afinidade espiritual que define as barreiras vibratórias do mundo espiritual, Espíritos de evolução semelhante acabam habitando as mesmas regiões ou regiões de nível espiritual semelhante. Quanto mais materializado for o perispírito, mais complexo, demorado e sofrido tende a ser a elevação de padrão vibratório do Espírito recém-desencarnado. Consequentemente, mais tardio tende a ser a saída desse Espírito de um estado de perturbação espiritual ociosa e contraproducente em uma região umbralina em direção a uma região de trabalho efetivo no bem, como é o caso das colônias espirituais como Nosso Lar, Campo da Paz, entre outras. Essa etapa é conhecida como “socorro ou regaste espiritual”.

Esse “socorro ou resgate espiritual” pode acontecer simultaneamente aos processos de morte e desencarnação, mas essa é uma situação comum a Espíritos que retornam ao Mundo dos Espíritos em boas condições espirituais, o que, infelizmente em nosso mundo, ainda corresponde à minoria das criaturas. Esse socorro espiritual, com posterior encaminhamento para regiões onde o bem é o comportamento predominante livraria o desencarnante de um maior período depurativo em regiões de sofrimento.

Apesar da ajuda espiritual constante que sempre recebemos em quaisquer situações, o “socorro espiritual” somente será efetivamente providenciado e sentido pelo Espírito recém-desencarnado quando ele ascender minimamente do ponto de vista espiritual para ter condições de ser recebido em uma região espiritual de trabalho ativo no campo do bem. Esse tipo de cuidado evita que o Espírito desencarnante seja motivo de problemas para os trabalhadores espirituais e atrapalhe suas funções nas inúmeras tarefas a que se dedicam. Por outro lado, a inserção em uma colônia de um Espírito que ainda se encontra em uma atitude rebelde não será produtiva para esse próprio Espírito, pois ele não dará o devido valor a sua nova condição, uma vez que nem começou a reflexionar sobre os motivos que o teriam levado a uma situação de sofrimento após sua desencarnação.

Obviamente, a eventual passagem pelo Umbral também gera intenso temor. Esse medo costuma ser mais pronunciado em adeptos de religiões ortodoxas que pregam que as referidas regiões de sofrimento no além-túmulo, conhecidas pelo vulgo genericamente como “inferno”, estariam associadas a uma condenação eterna.

Subsequentemente, o desencarnante iniciaria a quarta etapa, que seria um processo mais amplo de adaptação ao mundo espiritual, no qual as evoluções moral e intelectual, com especial destaque para a bondade e o conhecimento associado às questões relacionadas à espiritualidade, seriam fundamentais para o recém-chegado à Erraticidade. Neste estágio, o Espírito começa a trabalhar e estudar com afinco e dedicação, procurando analisar, concomitantemente, os objetivos mais profundos da vida e, principalmente, sua atual condição espiritual. É uma fase importante, pois além de aprender sobre o mundo espiritual e conhecer mais sobre as leis da vida, analisa sua encarnação passada, identificando pontos positivos e negativos da sua trajetória, analisando tarefas desenvolvidas e trabalhos negligenciados. Vale destacar que além da avaliação das tarefas desenvolvidas, é uma fase em que o processo de auto-conhecimento, muitas vezes através de criteriosa auto-crítica, surge ou aprofunda-se, pois a Lei de Deus, que está escrita na consciência da criatura, eclode ainda mais concreta e lúcida do que no momento que envolve a desencarnação. Normalmente, essa fase também está associada aos primeiros contatos com entes queridos no mundo espiritual, mas essa oportunidade está sujeita a uma série de variações dependendo de uma gama de contingências espirituais dos espíritos envolvidos nesse eventual reencontro.

A quinta fase seria uma etapa extremamente interessante, pois corresponde à vida Espiritual do Ser Desencarnado perfeitamente adaptado à sua nova condição. Consciente do seu nível espiritual, incluindo falhas e conquistas, bem como ciente de dívidas espirituais e muitas vezes das condições espirituais de seres queridos. Esse Espírito passa a trabalhar com dedicação, muitas vezes tendo objetivos a curto, médio e longo prazo, envolvendo realizações no bem, conquistas espirituais, reencontros desejados com seres que permanecem encarnados, entre outros. Essa fase pode ser curta ou relativamente longa, dependendo de diversos fatores. De qualquer maneira, o Ser Espiritual compreende cada vez mais que colherá o que plantou na última encarnação ou que esteja plantando no mundo espiritual e, se minimamente maduro e consciente, acentua o esforço e o aproveitamento do tempo para cada vez mais realizar, aprender e ajudar, visando aos desafios do futuro.

Vale lembrar que André Luiz descreve atividades extraordinárias desenvolvidas por 6 ministérios em Nosso Lar: Regeneração, Auxílio, Comunicação, Esclarecimento, Elevação e União Divina. Os quatro primeiro estariam mais vinculados à inter-relação entre Nosso Lar e a Esfera física da Crosta Terrena e os dois últimos conectariam mais efetivamente Nosso Lar a esferas espirituais superiores.

A sexta e última fase seria a preparação para a reencarnação. Essa fase que em significativa parte coexiste com a quinta fase, começa a ganhar contornos mais definidos quando os projetos começam a ser delineados mais concretamente. De fato, na quinta fase, em que pese a consciência de que deverá reencarnar no futuro, essa preocupação ainda não é prioritária, pois o mundo espiritual reserva muitos trabalhos, estudos e oportunidades de crescimento. Quando os projetos da nova experiência carnal passam a ser efetivamente planejados, o regime de urgência na preparação para a próxima experiência física começa a coexistir com as tarefas próprias à vida espiritual.

Em função muito provavelmente dos nossos ancestrais medos de morrer fisicamente e de ir para o “inferno”, sempre nos preocupamos mais com as 3 primeiras etapas (Morte, desencarnação e socorro espiritual). De fato, mesmo a preocupação com o chamado socorro espiritual não é tão difundida, pois depende de um nível de informação nível a respeito da vida após a morte que poucos indivíduos em nossa sociedade detêm. Nós sempre nos preocupamos mais em ter uma “boa morte”, de preferência sem dor e com rápido socorro espiritual, do que realmente com a nossa futura condição espiritual real. André Luiz, por exemplo, teve uma morte difícil e sofrida em um hospital, tendo passado mais de 8 anos no umbral. Entretanto, ainda assim, após sua fase de adaptação à colônia espiritual Nosso Lar, apresentou extraordinário amadurecimento espiritual, tendo sido escolhido em função de suas conquistas para a grande missão de se tornar uma espécie de “repórter do mundo espiritual”, desvelando-nos grandes realidades e permitindo a todos nós espíritas um aprofundamento nos ensinos da Codificação, a nós deixados por Allan Kardec. Portanto, apesar de não ter tido excelentes morte e desencarnação, André Luiz tinha um notável bagagem espiritual, as quais catalisadas por seu esforço e disciplina espiritual permitiram que o nobre autor espiritual proporcionasse uma obra de relevância ímpar para o avanço espiritual do planeta Terra.

Muitas vezes também nos preocupamos com o nível evolutivo da colônia espiritual em que seremos socorridos, o que também não deixa de ser algo secundário, pois, apesar de certo nivelamento, essa homogeneização não é absoluta, implicando que Espíritos de evoluções bem diferenciadas podem habitar uma mesma colônia espiritual, sobretudo nas mais populosas. É comum que Espíritos verdadeiramente missionários como Veneranda (conforme narrado em Nosso Lar) e Bezerra de Menezes abdicarem de habitar esferas superiores para auxiliar-nos em nosso processo evolutivo em nome da prática autêntica do Amor e da Fraternidade. Irmão Jacob, autor da extraordinária obra “Voltei”, é um exemplo de um Espírito que realizou muito enquanto encarnado fazendo jus ao que poderíamos classificar de uma “ótima morte”, uma vez que foi digno de ser socorrido espiritualmente por uma equipe espiritual liderada pelo próprio Dr. Adolfo Bezerra de Menezes. Esse socorro aconteceu durante o processo de morte e desencarnação, minimizando grandemente a perturbação inerente à grande transição, pois foram imediatamente sucedidas pela entrada de Irmão Jacob em uma elevada colônia espiritual. No entanto, o nobre trabalhador espírita percebeu, após determinado tempo de adaptação no mundo espiritual, que não tinha as condições de elevação espiritual que, a priori, supusera deter, mesmo tendo sido merecedor de toda assistência desencarnatória bem como da inserção na referida colônia espiritual.

É importante frisar que a duração destas fases é extremamente variável, sendo que algumas delas podem ser drasticamente reduzidas ou mesmo ser praticamente suprimidas dependendo da evolução espiritual de cada ser. A título de ilustração, podemos citar o pai de André Luiz que, em função de suas dificuldades espirituais, saiu literalmente do umbral para o procedimento reencarnatório. Portanto, as fases de socorro espiritual e de preparação para a reencarnação se sobrepuseram, havendo uma supressão praticamente total das fases de adaptação ao mundo espiritual e de realizações.

De qualquer maneira, em ocorrências mais gerais e freqüentes, as seis etapas são observadas para um grande número de Espíritos. Realmente, o período de permanência no mundo espiritual para a maioria dos Espíritos que habitam atualmente a Terra costuma ser superior ao tempo médio em que permanecemos encarnados na crosta. Assim sendo, o intervalo entre encarnações é um período significativo, o qual, se realmente bem aproveitado, pode melhorar muito as condições do indivíduo em sua próxima experiência reencarnatória.

A nós encarnados resta realizar mais e melhor no campo dos deveres materiais e espirituais, estudando cada vez com mais dedicação a Doutrina Espírita, para termos o mérito moral e o conhecimento intelectual sobre a vida espiritual, os quais tornarão nosso futuro período na Erraticidade, uma fase de paz, trabalho no bem e realizações plenificadoras desde o primeiro momento, isto é, o momento da morte física.

Leonardo Marmo Moreira

09/05 - Frase do dia

Sem que o amor nos oriente e inspire as decisões, somos eternos candidatos ao recomeço [...] retomando o aprendizado e refazendo a trajetória.

Da obra Hospital dos Médiuns
Pelo espírito Domingas. Carlos A. Bacelli

terça-feira, 8 de maio de 2012

08/05 - Frase do dia

Quando a ideia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-nos-á alegria perene.

Da obra Apostilas da Vida
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 7 de maio de 2012

07/05 - Frase do dia

Só existe um mal a temer: aquele que ainda existe em nós.

Da obra Sinal Verde
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

domingo, 6 de maio de 2012

06/05 - Frase do dia

Os bons têm afinidade com os bons e os maus com os maus, donde se segue que as qualidades morais do médium exercem influência capital sobre a natureza dos Espíritos que por ele se comunicam.

De O Livro dos Médiuns

sexta-feira, 4 de maio de 2012

04/05 - Frase do dia

O diabo é uma figura simbólica para explicar o mal.



Da obra Um amor de verdade

Pelo espírito Lucius. Zíbia Gasparetto

quinta-feira, 3 de maio de 2012

03/05 - Frase do dia

A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas.

Da obra Vinha de Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 2 de maio de 2012

“Àquele que tem, mais será dado”: Entendendo os Fracassos Reencarnatórios


“Àquele que tem, mais será dado e àquele que não tem, até o que pensa ter, ser-lhe-á tirado”. 

Esse interessante aforismo evangélico é ainda motivo de indagações profundas em relação ao seu significado em termos de Lei de Causa e Efeito. Tal comentário de Jesus necessita ser associado a conquistas de valores espirituais e não de posses efêmeras, suscetíveis às alternâncias circunstanciais da vida material.

Quem tem grande potencial, ou seja, um elevado talento intelecto-moral terá mais condições de desenvolver obras de maior envergadura para o avanço espiritual concomitante de si mesmo e da sociedade. Realmente, a Questão 132 de “O Livro dos Espíritos” estabelece que as tarefas primordiais do esforço reencarnatório consistem na própria evolução espiritual do Espírito reencarnado e, ao mesmo tempo, na participação como colaborador da Obra da Criação. Logo, à medida que evoluímos individualmente colaboramos com a evolução de todos a nossa volta, uma vez que a nossa evolução dá-se através de contato social (Lei de Sociedade) e dos esforços inerentes a essa interação (Lei de Trabalho, Lei de Justiça, Amor e Caridade, entre outras). Esse raciocínio bem simples e acessível é respaldado, inclusive, por outras passagens evangélicas como a própria “Parábola dos Talentos”.

Ocorre, porém, que vários indivíduos talentosos fracassam em suas tarefas reencarnatórias. André Luiz, em sua obra “Os Mensageiros”, relata em vários capítulos as experiências frustradas de companheiros que desencarnaram com realização espiritual pífia. A intensidade do fracasso está relacionada à capacidade do fracassado, ao tempo de preparo, às oportunidades disponíveis e a relevância dos objetivos previamente traçados pelos próprios protagonistas dessas vivências em colaboração com mentores espirituais extremamente preparados e experientes. Ressalta-se que as tarefas destes casos supracitados estavam centradas em trabalhos de cunho espiritual, destacando-se o papel de médiuns e doutrinadores. Além disso, o autor espiritual, que havia sido médico na última encarnação, analisa o próprio fracasso como ser humano de uma forma geral em relação a outros médicos que fracassaram especificamente no desempenho da atividade médica. Também é digna de registro a obra “Tormentos da Obsessão” (Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Pereira Franco) que relata grande número de casos envolvendo espíritas fracassados em suas reencarnações, os quais foram socorridos no “Hospital Esperança” pelo Mentor Espiritual Eurípedes Barsanulfo e sua equipe.

Em muitos exemplos, as falências espirituais de criaturas talentosas acontecem, pois, apesar de indiscutíveis conquistas prévias em determinada área, o Espírito reencarnante traz falhas espirituais, sobretudo morais, que acabam afetando o trabalho específico que ele deveria realizar, mesmo que esse indivíduo tenha realmente imenso cabedal em certo setor evolutivo. Assim, as diversas mazelas intelecto-morais em outras áreas do comportamento humano dificilmente permitem que o candidato à realização espiritual consiga manifestar plenamente seu talento, pois a indisciplina, a falta de força de vontade e a ausência de ideal superior, entre outras características pessoais, são tendências inferiores que limitam o desenvolvimento de maior amplitude de tarefas. Até mesmo pequenos trabalhos podem ser comprometidos, pois traços de personalidade inferior como a intolerância e a impaciência suprimem frequentemente a manutenção de esforços de longo prazo, favorecendo o desperdício de oportunidades.

É importante frisar que “Deus não dá fardos pesados a ombros frágeis”, significando dizer que, se o indivíduo fracassa, ele deve atribuir essa queda espiritual à sua própria negligência, uma vez que o livre-arbítrio é alicerce da Lei de Deus. No entanto, mesmo assim, estas experiências fracassadas, se bem estudadas e assimiladas, podem trazer aprendizados que serão as bases para realizações vitoriosas no futuro. Por isso, quando não pudermos realizar totalmente nossas tarefas, tentemos, ao menos, realizar parcialmente, pois o nosso futuro espiritual será construído a partir das nossas construções do presente. “Todo esforço de hoje, é uma facilidade a sorrir amanhã”, nos ensina Emmanuel na obra “Palavras de Vida Eterna”, implicando que todo tempo perdido hoje, será sempre oportunidade de crescimento desperdiçada a ser lembrada no dia de amanhã, quando as circunstâncias da vida podem não mais favorecer a referida realização.

Quando o indivíduo detém vários talentos, os quais são conquistas espirituais pretéritas, essas potencialidades atuam sinergicamente, fomentando a desenvolvimento de obras de maior complexidade. Em outras palavras, quanto mais pré-requisitos intelecto-morais, maior a probabilidade de sucesso espiritual na encarnação, uma vez que mais recursos o Espírito reencarnado terá para “driblar” os obstáculos e as armadilhas do caminho existencial. Mesmo quando fraqueja espiritualmente, é possível que consiga realizar significativa obra, pois suas habilidades favorecem o surgimento e o aproveitamento de bom número de oportunidades. Estes casos de Espíritos com grande capacidade que realizam parcialmente as suas tarefas são muito interessantes, pois podem gerar conflitos espirituais e complexos de culpa, mesmo quando tais companheiros são altamente reconhecidos pelo que realizaram, especialmente na análise dos encarnados. Acontece que o auto-exame sincero demonstra uma extensa perda de oportunidades e até mesmo aquisição de débitos, os quais passariam praticamente despercebidos se fossem associados a criaturas com menor cabedal espiritual. Todavia, como a Lei de Deus está escrita na consciência da própria criatura, os Espíritos em questão constatam que poderiam ter feito muito mais por si mesmos e pela humanidade, pois o nível de consciência dessas criaturas já é bem elevado.

Assim sendo, quando nos sentimos detentores de poucos talentos, devemos ter alta vigilância e disciplina, porque somente o foco, o esforço no trabalho e a humildade frente às nossas fragilidades farão com que não “caiamos em tentações”, não nos deixando levar por interesses tortuosos que nos desviem de nossas tarefas principais, atrapalhando a manifestação de nosso talento espiritual, que representa os dons divinos em nós.

Interessantemente, a vigilância e a disciplina também são fundamentais quando alguns irmãos se sentem detentores de grandes possibilidades, pois as responsabilidades são evidentemente maiores (“Muito será cobrado a quem muito foi dado”). Os Espíritos que já trazem um expressivo leque de habilidades podem, eventualmente, deixarem-se levar por interesses, muitas vezes dignos, mas não tão prioritários em relação aos compromissos assumidos previamente.

Neste contexto, é muito sugestiva a famosa recomendação de Emmanuel em seu primeiro contato com Chico Xavier, asseverando a relevância da disciplina nas tarefas espirituais.

Sabendo-se que “reconhece-se a árvore pelos frutos”, devemos nos auto-avaliar constantemente para identificarmos as conseqüências concretas de nossas ações efetivas na vida física. Se os efeitos dessas atitudes não têm representado valores do bem, da utilidade e da verdade, devemos repensar os caminhos que estamos trilhando, sob pena de nos vermos pelejando por questões com pouco valor espiritual em nossos esforços diários.

“Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que empreende para domar suas más inclinações”. Portanto, o verdadeiro Espírita busca sua melhoria pessoal de forma sistemática, o que deve repercutir diretamente nos sentimentos, pensamentos e atitudes de cada adepto do Espiritismo, e, consequentemente, no aproveitamento das oportunidades evolutivas e na construção da obra no bem. 

Leonardo Marmo Moreira