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Evangelização Infantil - Toda Segunda-feira às 19h30m.

A Juventude Espírita Maria de Nazaré - Todo sábado de 17h às 18h30m.

terça-feira, 31 de julho de 2012

31/07 - Frase do dia

Dinheiro não faz ninguém feliz, tanto quanto a falta dele não pode ser considerada uma tragédia: esses homens pobres, trazendo nos corações a ideia de Deus, de forma alguma poderiam ser considerados infelizes. 

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

segunda-feira, 30 de julho de 2012

30/07 - Frase do dia

Para os espíritas, a alma não é uma abstração; ela tem um corpo etéreo que a define ao pensamento, o que muito é para fixar as ideias sobre a sua individualidade, aptidões e percepções. A lembrança dos que nos são caros repousa sobre alguma coisa de real. 

De O Céu e o Inferno

domingo, 29 de julho de 2012

O Jovem e as Drogas: Perguntas e Respostas - Nazareno Feitosa


29/07 - Frase do dia


Riqueza e pobreza são provas pelas quais os espíritos passam, aquela para desenvolverem defesas contra apego aos bens terrenos, e esta, para cultivarem humildade.


Da obra Almas em Chamas. 

Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

sábado, 28 de julho de 2012

28/07 - Frase do dia

Relativamente aos nossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identificando-nos o recuo aos trabalhos da nossa própria iluminação; todavia, nem mesmo verificando-nos os desvios voluntários e criminosos, jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tolera, edificando, abrindo-nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 27 de julho de 2012

27/07 - Frase do dia

O tempo, sempre se apresenta no instante exato do despertamento, gerando sábio oportunismo espiritual, colocando culpados e vítimas frente a frente, na dimensão adequada a perdão recíproco.

Da obra Almas em Chamas. 

Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

quinta-feira, 26 de julho de 2012

26/07 - Frase do dia

O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aborto e Métodos Anticoncepcionais: Uma Análise Espírita



                Não há nenhuma controvérsia dentro do meio espírita a respeito do aborto, que é tido como grave delito em relação às Leis Divinas em todas as obras que são consideradas, de fato, referências doutrinárias. Personalidades espíritas como Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, J. Raul Teixeira, Emmanuel, André Luiz, Marlene Nobre, entre outras, são unânimes em considerar tal procedimento um terrível crime contra as Leis de Deus.

                Especificamente sobre o aborto, diferentemente do que acontece com os métodos anticoncepcionais propriamente ditos, não há nenhuma polêmica envolvendo tal questão entre a grande maioria das religiões, pelo menos no que se refere à consideração de tal posicionamento um grave delito em relação às Leis de Deus.  Vale registrar que tal concordância é uma raridade no que se refere ao estudo de religiões comparadas.

                As controvérsias sobre o aborto, que ocorrem frequentemente entre materialistas, acontecem justamente porque tais indivíduos desconhecem que o momento decisivo da ligação do Espírito ao corpo físico é o chamado momento da concepção, também denominado fertilização ou fecundação. Portanto, qualquer interrupção intencional do desenvolvimento embrionário representa a eliminação de uma vida humana efetivamente constituída, o que obviamente não consiste em uma atitude moralmente aceitável.

                Dentro deste contexto, os chamados dispositivo intra-uterino (DIU) e “pílula do dia seguinte” são considerados pela doutrina espírita como métodos abortivos, pois agem posteriormente à concepção.

Por outro lado, o uso da camisa de Vênus ou camisinha, por exemplo, não representa ação abortiva, pois se trata de um procedimento que impede a formação da célula-ovo ou zigoto, ou seja, ocorre antes do momento decisivo da reencarnação, que é a concepção. O mesmo vale para as pílulas anticoncepcionais normais (que não são aquelas “do dia seguinte”) e outros métodos. Neste caso, há discordância entre os diversos posicionamentos religiosos, pois ao contrário da Igreja católica, por exemplo, o Espíritismo não combate o uso deste tipo de procedimento para o controle da natalidade. Até porque o combate sistemático à camisinha e a outros métodos anticoncepcionais acaba fomentando, indiretamente, um maior número de gestações indesejadas, o que, por conseqüência, tende a gerar um maior número de abortos.

De qualquer maneira, isso não significa que o Espiritismo estimule a sexolatria que impera em nossa sociedade, muito pelo contrário, pois o Espiritismo estabelece que a educação moral, a qual repercute na educação afetivo-sexual, é uma necessidade premente do Espírito imortal. O fato de não considerar um crime o uso da camisinha, tal como o aborto é considerado, não significa que estejamos necessariamente estimulando a irresponsabilidade sexual. O que ocorre é que o aborto é uma infração gravíssima do ponto de vista espiritual, o que não corresponde, necessariamente, à situação espiritual associada ao uso camisinha. Logicamente que o uso da camisinha e de outros métodos anticoncepcionais (não abortivos; vale o comentário de certa forma redundante!) devem ser empregados com racionalidade e responsabilidade, não nos isentando da necessidade da educação de nossas funções genésicas.

                Os indivíduos que defendem o aborto deveriam acompanhar com mais atenção exames de ultrassom de gestantes com seis (6) a nove (9) semanas de gravidez, nos quais muitas vezes já é possível ver o coraçãozinho do bebê batendo fortemente assim como uma morfologia humana já bem estruturada.

                Muitos afirmam que “a mulher tem o direito de fazer o que quiser com o próprio corpo”, o que não deixa de ser uma frase bastante discutível, pois dá margem a aceitar como moralmente correto atitudes como, por exemplo, o uso abusivo de drogas. Entretanto, mesmo que admitamos tal afirmativa como correta do ponto de vista ético, há outra questão que jamais deve ser esquecida. De fato, o corpo do neném não faz parte do corpo da mãe! Isso fica explícito pela ação do sistema imunológico do organismo materno, o qual reconhece no bebê um corpo estranho, uma espécie de antígeno, que deve ser combatido se houver possibilidade.

                Importante frisar que, segundo André Luiz, o perispírito desempenha papel decisivo no desenvolvimento embriológico-fetal, atuando como modelo organizador biológico (MOB), para utilizar uma expressão bastante empregada por estudiosos da área. De fato, sem a presença do perispírito e de sua influência através dos centros vitais (os chamados “chakras”), o desenvolvimento do novo corpo não ocorreria adequadamente, acontecendo o chamado aborto espontâneo ou natural.

                A própria situação dos ditos anencéfalos não altera quaisquer questões a respeito do aborto, pois, são seres que necessitam da oportunidade da vivência material para rearmonizarem suas organizações perispirituais. Ademais, o termo anencéfalo é uma expressão de significado altamente variável do ponto de vista biológico, implicando que o nível de desenvolvimento do sistema nervoso central pode ser bastante diferenciado e devem ser analisados caso a caso para se identificar o prognóstico em termos de perspectivas cognitivas durante a vida física. Por conseguinte, o fato de um bebê ser considerado anencéfalo não justifica de nenhuma maneira a interrupção da gestação.

                Talvez a situação mais dramática em termos de gestação indesejada não seja o neném anencéfalo e muito menos a gravidez na adolescência, mas a gravidez gerada por violência sexual. De fato, provavelmente esta situação consista no maior desafio para suas vítimas. Realmente, não somente a mãe, mas também o neném que aceita reencarnar nessa situação dolorosa são Espíritos submetidos a uma provação terrível (a qual pode ser em muitos casos uma expiação propriamente considerada). A única observação que nos cabe dentro deste contexto é que, como diz Jesus, “o que é da carne é carne e o que é do Espírito é Espírito”, o que significa que a origem espiritual do bebê não tem relação direta com a evolução espiritual dos pais ou mesmo com a maneira pela qual ele foi concebido. Além disso, matar o bebê é punir um inocente do crime de outro indivíduo. É claro que são situações terríveis que somente um esforço hercúleo do ponto de vista espiritual pode fazer com que os envolvidos consigam passar ilesos do ponto de vista espiritual. Em todo o caso, vale sempre o conhecimento espírita sobre a Lei da Causa e Efeito e da Reencarnação para orientar o uso do nosso livre-arbítrio, de maneira que saibamos minimamente proceder nas diversas situações da vida para tentar quitar débitos antigos e não adquirir novos, buscando, se possível, algum crédito adicional no bem novo que estivermos nos esforçando para desenvolver.

                “Se não podeis ainda com as coisas mínimas porque estais ansiosos pelas outras”, disse Jesus. Tal observação deve estar bem nítida na mente de todos nós para que rejeitemos quaisquer processos associados a ações abortivas, abraçando a paternidade e a maternidade como missões das mais belas que Deus pode nos conceder.  Mesmo que determinada Lei humana considere o aborto uma atitude legal, ele sempre será um comportamento imoral, porque está em oposição às Leis de Amor que regem o Universo.

De qualquer maneira, se eventualmente algum de nós já cometeu tal ato, não cabe desespero e nem auto-punição. A solução para soluções deste jaez sempre passa pelo esforço adicional nos trabalhos do bem, cumprindo rigorosamente os novos deveres e, se possível, superando o nível de cumprimento do dever e atingindo a abnegação, também chamada renúncia. Este patamar espiritual só é mantido com muita disciplina e dedicação, situação em que buscamos doar mais de nós mesmos os recursos de amor e educação que jazem, muitas vezes em estado latente dentro de nós, para aqueles que carecem de um carinho de pai ou de mãe. As alternativas para superar possíveis equívocos nessa área são muitas, basta o desejo sincero de tentar realizar no bem que a Misericórdia Divina virá em nosso socorro para conseguirmos fazer mais e melhor no campo do Amor ao Próximo.
               
               Leonardo Marmo Moreira
               

25/07 - Frase do dia


Filhos não são problemas, mas sim sublimes empréstimos que Deus concede.


Da obra Almas em Chamas. 

Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

terça-feira, 24 de julho de 2012

24/07 - Frase do dia

No relógio do tempo, aquele que controla nossas vidas, e nossa evolução moral, o pêndulo oscila ora no plano material, ora no espiritual, isto é, quando estamos encarnados e quando estamos desencarnados. Nessa oscilação, segundo nossos méritos ou débitos, nós próprios nos situamos também em conforto ou desconforto.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

23/07 - Frase do dia


Quando há necessidade de separações, como por exemplo nas desencarnações, serão episódicas sempre, não só pela imortalidade da alma, mas principalmente pela vida que segue pujante após a morte.

 
Da obra Almas em Chamas. 

Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

domingo, 22 de julho de 2012

22/07 - Frase do dia

Por vezes, realmente o amor se veste com a túnica luminosa da paciência.

Da obra Almas em Chamas. 
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

sábado, 21 de julho de 2012

21/07 - Frase do dia

Cada instante, quando queremos, pode ser o começo de gloriosa renovação, tanto quanto pode representar o início de quedas e equívocos deploráveis. Auxilia a ti próprio, produzindo o bem.


Da obra Relicário de Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 20 de julho de 2012

20/07 - Frase do dia

A saudade é o laço sublime que une os corações e mantém acesa a chama do amor durante o tempo que durarem tais separações.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Programação Especial - 23º Aniversário CECAPAZ


Rita Folker em São João del-Rei


19/07 - Frase do dia

A aflição não constrói a ansiedade não edifica. Saibamos ser dignos do clarim do Senhor, atendendo-lhe a Vontade Divina no trabalho silencioso, em nossos postos.

Da obra Nosso Lar
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Milagres e Curas Espirituais


O Espiritismo esclarece que o chamado “milagre” não existe da forma como é admitido por um grande número de criaturas. Realmente, se considerarmos o dito “milagre” como algo totalmente contrário às Leis Naturais, teremos que considerar que tal fenômeno não deixa de ser algo meramente mitológico. A Doutrina Espírita explica que os chamados “milagres” são fenômenos frequentemente incompreendidos e/ou ignorados tanto pela “Ciência Oficial” como pela Religião. Assim, enquanto a Ciência Oficial, tida por muitos como materialista, rejeita as evidências da ocorrência do fenômeno, justamente por se negar a estudar qualquer fato de pressupostas implicações espirituais, as Religiões Ortodoxas exploram o mesmo evento como “algo divino”, que derrogaria as Leis Naturais, admitindo que tais fenômenos seriam inerentemente incompreensíveis por se tratarem de “Mistérios”. Assim, os religiosos, apesar de sua evidente limitação na explicação destes fatos, manteriam uma espécie de poder intelectual sobre tais eventos, aproveitando do descaso dos cientistas. A manutenção deste tipo de postura por grande número de representantes dos dois grupos supracitados faz com que a maioria das criaturas permaneça na mais profunda ignorância a respeito dos princípios básicos que explicam os mecanismos pelo qual os supostos “milagres” ocorrem.

No entanto, as Leis Naturais incluem não somente aquelas que regem a matéria, mas igualmente aquelas que estão relacionadas aos fenômenos espirituais. O Espiritismo fazendo uma união sinérgica entre Ciência e Religião, que é inédita na história da humanidade, estabelece que os “milagres” são fenômenos perfeitamente explicáveis e estudáveis e que foram taxados como “espetaculares”, “maravilhosos” e “inadmissíveis” intelectualmente, por ignorância das suas causas e mecanismos de ação.

Assim sendo, é possível entender que se a Química, a Física e a Biologia são ciências que estudam fenômenos observados dentro da esfera do mundo material, o Espiritismo estuda as Leis Naturais que regem o Mundo Espiritual e o Intercâmbio com o Mundo Físico. Portanto, seria interessante que o estudioso do Espiritismo, que busque lograr um aprofundamento nos conteúdos espíritas, apresentasse um conhecimento básico sobre as ciências materiais, uma vez que nesse “intercâmbio com o mundo físico”, são estudados aspectos complexos dessa interface espírito-matéria.

Dentro desse contexto, o entendimento dos chamados “milagres” passa necessariamente pela compreensão da realidade psicossomática do ser humano. Essa realidade é formada por uma série de realidades minimamente independentes e interagentes que seriam o Espírito propriamente dito (A Mente), o Corpo Mental, o Corpo Espiritual (Perispírito ou Modelo Organizador Biológico), o Duplo Etérico (Corpo Vital) e o Corpo Físico ou Material.

O Perispírito e o Duplo Etérico como realidades intermediárias em termos de materialidade entre o Espírito (A Mente) e o Corpo Material do indivíduo encarnado representam peças chaves em quaisquer fenômenos de natureza paranormal. Logo, os fenômenos mediúnicos e os fenômenos anímicos observados em todos os tempos na história da humanidade têm, nas propriedades desses dois sistemas, pré-requisitos fundamentais para as suas respectivas compreensões.

As chamadas “Curas Espirituais”, por exemplo, que são observadas em todas as culturas, ritos e religiões, somente podem ser explicadas a partir do entendimento dessa inter-relação entre os componentes do “complexo humano” encontrado no indivíduo reencarnado. De fato, tais fenômenos, na maioria das vezes, envolvem componentes materiais, semi-materiais e espirituais.
Os “Passes”, as “cirurgias espirituais”  e processos similares de curas físicas e mentais envolvem, portanto, a administração de recursos materiais, semi-materiais e espirituais.
A atuação de ordem mais materializada estaria associada principalmente às propriedades do duplo etérico (corpo vital) do médium que exerce essa ação fluídica. De fato, o duplo etérico ou corpo vital seria composto predominantemente de fluido vital, o qual, uma vez exteriorizado, poderia ser chamado de ectoplasma, conforme nomenclatura proposta pelo “Pai da Metapsíquica” Charles Richet. É importante salientar que o ectoplasma sofre significativa influência da alimentação do médium, pois o “corpo vital” ou “corpo energético” dos alimentos ingeridos constituem um importante componente desse fluido vital que consiste no elo entre o perispírito propriamente dito e corpo físico. Além disso, o fluido vital seria uma espécie de “combustível” para o corpo físico, sendo, por conseguinte, importante influência para a definição prévia e provisória do tempo de vida física do indivíduo encarnado.

A influência da alimentação na constituição do fluido vital é uma das causas da necessidade de disciplina alimentar por parte dos médiuns, sobretudo daqueles que desenvolvem trabalhos com grande doação de energia fluídica, como é o caso dos chamados “médiuns de cura”. De fato, a “mediunidade de cura”, entre várias peculiaridades, não deixa de ser também uma mediunidade de efeitos físicos, pois, mesmo atuando predominantemente sobre o perispírito do necessitado, o efeito esperado e desejado de cura do corpo material é obviamente uma espécie de “efeito físico”, tal como as célebres materializações de espíritos.

Desta forma, assim como os Espíritos desencarnados sentem a influência da matéria, a energia semi-material de natureza mais densa, como é o caso do fluido vital, poderia igualmente influenciar a organização da matéria dos corpos físicos. Obviamente, os Espíritos esclarecidos quanto a esse intercâmbio fluídico utilizam desses mecanismos para os diversos objetivos a que estão vinculados, sejam eles elevados ou não. Os Espíritos superiores administram recursos em favor dos indivíduos encarnados. Poderíamos citar o livro “Nosso Lar”, onde encontramos uma passagem em que o segundo marido de Zélia, a viúva de André Luiz,  estava com a saúde muitíssimo debilitada e foi recuperado fisicamente através de Passes Espirituais de Narcisa e André Luiz, que utilizavam, entre outros recursos, da administração de essências retiradas de mangueiras e eucaliptos por Mentores Espirituais. Essa passagem ilustra que o corpo vital, sendo também uma realidade dos vegetais, pode contribuir juntamente com o ectoplasma animal e outros fluidos espirituais para gerar saúde física.

Esse intenso intercâmbio fluídico entre o mundo espiritual e os indivíduos encarnados explica uma série de fenômenos conhecidos da literatura espírita, como, por exemplo, a vampirização por parte de entidades muito atrasadas do fluido vital de um suicida e de vários cadáveres de bois no matadouro, conforme narração de André Luiz na obra “Missionários da uz”. Nesta mesma obra, Espíritos inferiores que “habitavam” um lar sem barreira de proteção magnética, em função da pouca elevação espiritual da família, aspiravam os fluidos que emanavam dos alimentos que eram cozidos, haurindo dos mesmos fluidos vitais que eram prazerosos a estes espíritos, obviamente muito vinculados à matéria. Ainda em “Missionários da Luz”, no capítulo intitulado “Passes”, é narrado um interessante caso relacionado a uma jovem gestante que estava literalmente passando fome, devido a dificuldades econômicas de seu marido. Consequentemente, as condições físicas dessa mulher e de seu feto eram de grande fragilidade, implicando em grande risco de morte para o bebê. Os Mentores Espirituais auxiliaram intensamente essa senhora através dos Passes, utilizando de fluidos vitais emanados pelos médiuns passistas encarnados, logrando melhorar sensivelmente o quadro de saúde dela e de seu filho.

Pode-se citar igualmente interessante caso de Chico Xavier, quando o maravilhoso médium visitou uma família com sérios problemas espirituais para fazer o que hoje poderíamos denominar de “atendimento fraterno”. Chico, que adorava bananas, se encantou com um cacho de bananas muito formosas que havia na mesa. No decorrer da conversa com os familiares, entretanto, Chico Xavier ficou extremamente chocado ao ver duas entidades espirituais inferiores entrarem no recinto e literalmente comerem as bananas. Ora, como um Espiríto desencarnado pode comer a banana?! Posteriormente, Emmanuel esclareceria a Chico Xavier que o referido lar não tinha barreiras vibratórias em função de uma sintonia mental com entidades negativas, em função de seus sentimentos, pensamentos e hábitos negativos do ponto de vista moral. Assim, seres espirituais atrasados e com perispíritos muito materializados e que teriam grande necessidade de sensações de ordem material não teriam impedimentos maiores para entrarem no lar, podendo gerar obsessões e quadros lamentáveis em função da afinidade vibratória. Ao sentirem fome, estes Espíritos comeram, de fato, as bananas, ingerindo o corpo vital das mesmas. Por outro lado, além de eliminarem grande parte do conteúdo vital das bananas, deixaram nas mesmas impregnações fluídicas negativas, fazendo com que as bananas se tornassem alimentos perigosos para aqueles que as ingerissem, tanto sob o aspecto físico quanto do ponto de vista espiritual.
O Espírito organiza o Perispírito, pois o Espírito haure dos constituintes da atmosfera de um determinado planeta, a constituição do seu próprio Perispírito, conforme nos ensina “A Gênese”, de Allan Kardec. Logo, assim como o Espírito determina o nível fluídico da constituição do seu Perispírito, dependendo da matéria-prima haurida na atmosfera em função da sua evolução espiritual, o Perispírito modela e direciona grande número de fenômenos biológicos no corpo de carne.
Assim sendo, as chamadas curas espirituais deveriam ser mais propriamente denominadas de “Curas Perispirituais”, pois o Perispírito é o principal foco das influências magnéticas proprocionadas pela fluidoterapia, incluindo aí os Passes, a Água Magnetizada e a intervenção fluídica do mundo espiritual. Neste contexto, é importante frisar que a legítima cura verdadeiramente espiritual é a transformação moral da criatura para o bem, pois elevando a vibração, em função da elevação de valores espirituais e melhoria de sentimentos, pensamentos e ações, iniciaria efetivamente o processo de tratamento real da causalidade das enfermidades espirituais que são a causa primária das afecções perispirituais e físicas.

O próprio Divaldo Franco narra que, em suas palestras, ocorre um número incontável de cirurgias no perispírito dos indivíduos que estão assistindo a conferência, pois, em função da elevação de pensamentos, sentimentos e propósitos na reunião, acontece uma maior elevação de condição espiritual dos assistentes, favorecendo maior sintonia fluídica com os protetores espirituais e viabilizando a eficácia da intervenção espiritual.

Para concluir, seria interessante lembrar o famoso caso evangélico da multiplicação de pães e subseqüente alimentação das multidões com cinco pães e dois peixes. Nesta interessante ocorrência, Jesus pode ter se valido do somatório dos ectoplasmas gerados por Ele e por seus Apóstolos, além dos fluidos dos Espíritos desencarnados superiores que estavam acompanhando a passagem. Ademais, essências vegetais podem ter sido trazidas para o local, o que explicaria a sensação de saciedade dos presentes. Com relação à multiplicação dos pães propriamente dita, poderia ter sido simplesmente um transporte ou uma materialização em que o auxílio dos Apóstolos, que eram grandes médiuns de efeitos físicos, pode ter contribuído de forma significativa. Ademais, não podemos esquecer o magnetismo pessoal de Jesus e de sua mensagem, o que certamente tornava sua preleção profundamente atraente e tranqüilizante, sob os mais profundos aspectos. Obviamente, nesta análise estamos admitindo a possibilidade da ocorrência literal destes fatos, o que pode não ter acontecido exatamente como os textos relatam.

Leonardo Marmo Moreira

18/07 - Frase do dia

Possibilidades de produzir intensamente são recursos preciosos. No entanto, é imprescindível conhecer a substância daquilo que você produz.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

terça-feira, 17 de julho de 2012

17/07 - Frase do dia

Numa só existência podem viver diversas situações. Num só dia, é possível a prática de atos numerosos. Numa hora apenas tua mente pode criar múltiplos pensamentos. Não olvides que todos nós estamos plantando espiritualmente no tempo.

Da obra Relicário de Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 16 de julho de 2012

16/07 - Frase do dia

Que o caminho do bem é laborioso e difícil, não padece dúvida; no entanto, se você não se dispuser a segui-lo, ninguém o livrará da perigosa influência do mal.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

domingo, 15 de julho de 2012

15/07 - Frase do dia

De todos os fatos que dão testemunho do poder de Jesus, os mais numerosos são, não há contestar, as curas. Queria ele provar dessa forma que o verdadeiro poder é o daquele que faz o bem; que o objetivo era ser útil e não satisfazer à curiosidade dos indiferentes, por meio de coisas extraordinárias.

De A Gênese

sábado, 14 de julho de 2012

14/07 - Frase do dia

Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém.

Da obra Agenda Cristã
Pelo espírito André Luiz. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 13 de julho de 2012

13/07 - Frase do dia

O sentimento é o santuário da criatura. Sem luz aí dentro, é impossível refletir a paz luminosa que flui incessantemente de Cima.

Da obra Palavras de Emmanuel.
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quinta-feira, 12 de julho de 2012

12/07 - Frase do dia

Aprendamos a cultivar o auxílio fraterno, o trabalho construtivo, a concórdia santificante e a solidariedade fiel, através de todos os passos e de todos os minutos, porque o amanhã será resposta viva a nossa conduta de hoje, tanto quanto a bênção ou a dor de agora consubstanciam os resultados das nossas ações de ontem.

Da obra Relicário de Luz
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Sexo, a Homossexualidade e a Inversão Sexual à Luz da Doutrina Espírita


                O espírito, como princípio inteligente, a priori, não tem um sexo definido. Isto equivale a dizer que, apesar da potencialidade sexual ser algo inerente a todos os espíritos, não existe, previamente, uma diferenciação de gênero, masculino ou feminino, no princípio inteligente. Essa característica não é uma exclusividade para o aspecto sexual do comportamento da criatura, pois o mesmo ocorre em todas as demais áreas de atividade do ser, uma vez que o espírito não possui qualquer bagagem espiritual ou cultural no início da sua trajetória de desenvolvimento anímico. Entretanto, isso não impede que ele adquira um comportamento altamente polarizado na área genésica como função da sucessão das experiências encarnatórias.

                O criador dotou as manifestações de caráter sexual de altos níveis de sensação para que a reencarnação, e com ela a perpetuação da espécie, pudesse ser sustentada através da produção contínua de novos corpos materiais. De fato, este mecanismo estaria associado às Leis naturais de reprodução e conservação, em concordância com “O Livro dos Espíritos”. Ademais, desde o reino animal, os contatos sexuais constituem um veículo importante para a constituição dos laços familiares, onde o princípio inteligente trabalha os rudimentos dos sentimentos de afeto, visando, ao trabalhar as sensações, atingir sentimentos e patamares mais elevados de manifestação espiritual.

                De qualquer maneira, a intensidade do instinto sexual constitui algo extremamente marcante no comportamento da criatura, o que levou Freud a definir o ser humano como “um animal sexual”. De fato, a herança das sensações animais aliada à ausência de ideais superiores torna o ser humano, muitas vezes, escravo de suas manifestações fisiológicas. Por isso, Joanna de Ângelis divide os seres humanos em homens fisiológicos e homens psicológicos. Os primeiros só teriam interesses e atitudes visando satisfazer suas necessidades sensoriais, como comer, dormir e manter relações sexuais. Os últimos não se restringiriam a essas manifestações e, apresentando valores mais elevados, seriam portadores de ideais superiores, ou seja, objetivos existenciais maiores nas áreas do trabalho, da educação, da fraternidade, da religiosidade etc. Ademais, os homens psicológicos desenvolveriam suas atividades fisiológicas com profundo respeito a si mesmos, ao corpo físico de que são portadores e aos irmãos envolvidos nessas manifestações, evitando excessos que podem acarretar processos cármicos de difícil resolução.

                Esse grande impacto comportamental oriundo de nossas energias, tendências e experiências sexuais responde por vários desequilíbrios da humanidade. O ser humano sempre oscilou entre o completo desregramento e a abrupta castração das energias sexuais. O desregramento seria uma conseqüência de propostas materialistas que visam à obtenção do prazer sensorial até a exaustão como principal forma de realização humana. A castração, na maioria de vezes com origem em tradições culturais alicerçadas em religiões machistas, seria motivada pela consciência de culpa em manifestações afetivo-sexuais que trazemos tanto de forma consciente como de maneira inconsciente, incluindo aí, bagagens de reencarnações anteriores. Essa consciência de culpa, em função de vários desequilíbrios nessa área, levou os religiosos do passado a considerar, equivocadamente, o sexo como algo extremamente pecaminoso e com funções exclusivamente ligadas à procriação. Desta forma, o indivíduo que almejasse ser considerado “santo” e “dirigente religioso” precisaria, “por decreto”, abster-se de quaisquer manifestações sexuais. Obviamente, não se pode alterar um comportamento tão marcante simplesmente pela imposição de uma regra. Essa mentalidade gerou profundos conflitos afetivo-sexuais em inumeráveis religiosos, os quais continuam ocorrendo até os dias atuais, gerando, nos casos mais drásticos, pelo menos segundo alguns especialistas, tristes acontecimentos como pedofilia, abusos sexuais, entre outros.

                Realmente, os traumas na área sexual são tão intensos que os diversos tipos de preconceitos focados na questão sexual são dos mais discriminatórios e cruéis de nossa sociedade. Prostitutas e homossexuais são, sobretudo dentro do contexto da tradição judaico-cristã, tratados de forma muito pouco fraterna até os dias de hoje. É interessante e ao mesmo tempo triste constatar que quando desejamos ofender alguma pessoa, normalmente acusamos os homens de serem homossexuais ou maridos traídos e as mulheres de serem prostitutas. Obviamente, as ofensas são mais sentidas quando direcionadas a seres queridos como é o caso das mães, o que motivou, infelizmente, a elaboração dos mais divulgados “palavrões” de nossa sociedade. Isso explica, pelo menos em parte, a chocante constatação de que a maioria dos homens de nossa sociedade é mais ofendida quando é acusada de ser homossexual do que de ser assassino ou ladrão.

                Essa espécie de “ódio sexual” decorre, basicamente, da nossa pouca elevação ao trabalhar as bagagens instintivas que trazemos de nossa estada em etapas primitivas do reino animal, onde a energia sexual era um ponto decisivo na formação dos grupos e na determinação da hierarquia dos mesmos.

                Neste contexto, vale registrar que a tendência homossexual em si mesma não representa qualquer tipo de queda espiritual, uma vez que o espírito imortal percorre incontáveis reencarnações, podendo alternar o sexo dos corpos utilizados. Assim sendo, as tendências sexuais em níveis variados constituem uma característica inerente ao processo reencarnatório. De qualquer maneira, tal como ocorre com a heterossexualidade, a homossexualidade requer muita vigilância para não ser “motivo de escândalos” ao seu portador, tendo-se em vista o comportamento sexólatra generalizado em nossa sociedade.

    Como todo comportamento, o sexo é antes de tudo uma atitude mental. Desta forma, a partir das contínuas experiências reencarnatórias, o espírito adquire hábitos sexuais que se tornam marcas muito arraigadas em sua personalidade. Desta forma, após trilhar incontáveis experiências no reino animal, o espírito chega à condição hominal com condicionamentos profundos na área sexual, independentemente da vestimenta física que carregue em uma reencarnação específica.
               
              Logo, fatores como educação familiar deficiente; ausência de elevado nível de educação religiosa para orientação sexual sólida (que é fruto da orientação moral de uma forma geral) e isenta de preconceitos; influência de amigos sem maiores recursos ético-morais, sobretudo na área sexual (já que na adolescência, fase decisiva para a formação do comportamento sexual do indivíduo, o jovem deseja ser aceito pelo grupo e desenvolve uma gama de atividades, na maioria das vezes, vinculado a uma turma de amigos); excessivo apelo sexual em todos os meios de comunicação; influência de entidades espirituais infelizes, entre outros, favorecem um tipo de “sexualização” do comportamento de nossas crianças e jovens de maneira extremamente precoce, em uma fase em que o indivíduo ainda está formando seus valores pessoais na nova reencarnação. Desta maneira, muitas vezes verdadeiras crianças já são sexualmente ativas e muitas vezes promíscuas antes mesmo de ter a mínima condição para administrar suas vidas. Consequentemente, grande número de adolescentes e até mesmo pré-adolescentes recém-saídas da puberdade enfrentam a chamada “gravidez indesejada”, iniciando processos reencarnatórios irresponsáveis que afetam vários indivíduos. Isso quando permitem que tais reencarnantes nasçam, o que, indiscutivelmente, já apresenta significativo mérito, pois, em vários casos, as jovens mães optam pela lamentável alternativa do aborto.
             
              Por outro lado, vale adir que em nossa sociedade, carente de valores morais, nós saímos de uma terrível homofobia para um comportamento misto, onde determinados núcleos aceitam e até estimulam a homossexualidade e outros centros continuam apresentando quase que um verdadeiro ódio ao homossexual.
      
             Ora, nosso corpo físico constitui uma ferramenta fundamental à nossa encarnação e, como espíritas, sabemos que “o acaso não existe”. Desta forma, nós não podemos acreditar que reencarnamos no sexo errado, assim como seria ilógico acreditar que reencarnamos na família errada ou em uma situação sócio-econômica equivocada e assim por diante. Desta forma, a atitude natural dos pais seria fomentar, antes de tudo, uma formação ético-moral-religiosa sólida para todas as crianças, e, em um segundo momento,  favorecer, em princípio, a formação heterossexual das crianças e jovens, uma vez que o corpo que Deus nos concedeu tem uma função específica atrelada ao sexo em questão. Obviamente, há espíritos que trazem marcas profundas do sexo oposto em sua organização psicológica e são aqueles que, até certo ponto pertinentemente, afirmam que “não escolheram sua orientação sexual, mas já nasceram assim”. Por outro lado, em muitas famílias, crianças e jovens com conflitos sexuais muito sutis, inclusive explicáveis dentro do contexto dos conflitos naturais da idade, os quais seriam perfeitamente contornáveis com o apoio familiar e a orientação espírita, recebem um inexplicável estímulo ao comportamento homossexual. Algumas vezes são, inclusive, estimulados nessa escolha por psicólogos e educadores, em uma atitude de conseqüências lastimáveis do ponto de vista espiritual. São aqueles que muitas vezes sem nenhuma marca mais efetiva do sexo oposto “fazem a opção homossexual”. Ora, a homossexualidade não deveria ser uma opção como a escolha de um curso no vestibular ou de um modelo de carro na concessionária porque, em princípio, a escolha natural deve ser aquela correspondente à própria constituição física do indivíduo.
   
             Certamente, adversários espirituais podem astutamente aproveitar desse descuido de pais e de educadores e psicólogos vinculados a teorias materialistas para acentuar perturbações mínimas a ponto de engendrar profundas problemáticas sexuais. Os obsessores, obviamente, aproveitam-se da fragilidade espiritual das futuras vítimas, para forjar desequilíbrios que venham a desajustar o reencarnado, já no início da sua jornada, o que pode comprometer toda a reencarnação do indivíduo, que, em princípio, poderia nem ser realmente um homossexual.

                Nesse ponto, o apoio espírita é fundamental para que a criança e o jovem tenham a quem recorrer já que em muitos casos o jovem não tem com quem conversar sobre o assunto, pois em sua família não teria abertura para abordar o problema. Nessa área, evangelizadores, dirigentes de mocidade espírita e trabalhadores da casa espírita de uma forma geral têm uma grande responsabilidade no que se refere ao auxílio fraterno a esses irmãos.

                Sobre a chamada “obsessão sexual”, podemos citar o excelente livro de Manoel Philomeno de Miranda pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco intitulado “Sexo e Obsessão” bem como “Sexo e Destino”, “No Mundo Maior” e outros da lavra de André Luiz pelo médium Francisco Cândido Xavier como valiosas fontes de informações concernentes a um quadro de verdadeira “pandemia obsessiva” na área sexual que viceja em nossa sociedade. Logicamente, como acontece com todo processo obsessivo, a obsessão sexual tem nos desequilíbrios sexuais da própria criatura a antena psíquica para captar mensagens afins a essas tendências. Isto implica que esse quadro real de influenciação de maneira nenhuma nos exime de nossas responsabilidades, pois tais contatos estão alicerçados em nossos próprios desejos e fixações conscientes e subliminares.

       Se levarmos em consideração as informações obtidas através dos médiuns mais confiáveis sobre reencarnações de personalidades conhecidas, chegaremos à conclusão que a repetição de um mesmo sexo é o mais fenômeno mais comum.  Emmanuel, Yvonne Pereira, Francisco de Assis, Allan Kardec, Chopin, Joanna de Ângelis, Napoleão Bonaparte, entre outros, teriam reencarnado em várias ocasiões em um mesmo sexo. O próprio Dr. Hernani Guimarães Andrade, afirmando que “o sexo é uma das áreas do comportamento humano que mais imprime caráter no ser humano”, chega a concluir que a reencarnação é fator decisivo para a ocorrência do comportamento homossexual, quando o indivíduo que psiquicamente construiu uma trajetória em um sexo se reencarna no sexo oposto. Sendo o sexo uma atitude mental, uma sequência reencarnatória significativa em um mesmo sexo formataria uma série de fixações psicológicas difíceis de serem modificadas somente através de uma única experiência reencarnatória, quando da definição do sexo do novo corpo durante o planejamento reencarnatório.

         Ora, a não ser em casos mais graves, em que tal medida fosse, por motivo de força maior, algo realmente imprescindível, as sucessivas e constantes inversões sexuais causariam profunda perturbação espiritual. Se “Deus é amor”, “é a inteligência suprema...” e “não dá fardos pesados a ombros frágeis”, não promoveria uma transição tão brusca nessa área se isso não fosse, de fato, extremamente necessário. De fato, o objetivo da reencarnação é a educação do espírito e essa é premissa básica de todo tipo de planejamento reencarnatório. Obviamente, a escolha do sexo é um ponto capital nesse planejamento, pois afeta diretamente os tipos de atividade assim como os laços de relacionamento que serão desenvolvidos e/ou retomados.

Assim, a inversão sexual mais brusca deve ocorrer somente quando seja estritamente necessária e/ou quando não causar maior trauma nos espíritos em questão. André Luiz elucida essa questão em “Ação e Reação” ao relatar os esclarecimentos de Assistente Silas (capítulo 15), que assevera que a inversão sexual ocorreria em casos de missão e em casos de expiação, que sejam referentes especificamente a quedas na área sexual.

Se considerarmos a experiência do Dr. Hernani Guimarães Andrade em estudos de reencarnação, poderíamos acrescentar os casos onde o espírito não apresenta um comportamento sexual tão polarizado em um dos sexos. Neste caso, a inversão poderia causar um impacto muito menor, ou seja, muito menos conflitos e traumas. Esse perfil psicológico seria, sob certo aspecto, semelhante à inversão sexual motivada por grandes missões espirituais aqui na crosta, pois seria, por diferentes motivos, mais facilmente administrável pelo próprio reencarnante. Na missão, essa inversão não prejudicaria, e, pelo contrário, beneficiaria o missionário, pois fora de uma condição mais condizente com seu psiquismo, a obra seria protegida de perigos desnecessários, sem perturbar o missionário em função de sua evolução espiritual nessa área. Nos casos de ausência de maiores marcas de caráter sexual, apesar do espírito não apresentar tamanha evolução, ele se adaptaria com certa facilidade tanto a um pólo sexual quanto ao outro.

  O fato do sexo ser, antes de tudo uma atitude mental, explicaria, em concordância com elucidações do mentor André Luiz em Evolução em Dois Mundos, o fato de espíritos de homossexuais poderem mudar suas respectivas formas perispirituais com o passar do tempo, após a chegada ao mundo espiritual. Entretanto, como existem diferentes vertentes de comportamento homossexual, é plausível supor que tal processo seja mais comum nos chamados “transexuais” do que em outros tipos de homossexuais, uma vez que os “transexuais”, poderiam apresentar, em princípio, um quadro psicológico que corresponderia de maneira mais contundente à inversão da forma sexual, isto é, a uma nova morfologia corporal.
           
         De fato, o aprendizado referente às qualidades do sexo oposto poderia, pelo menos, até certa extensão, ser apreendido sem a necessidade absoluta de reencarnação no outro sexo. Tal propósito poderia ser assimilado, mesmo que parcialmente, através de uma atitude evangélica e lúcida de aproveitamento das oportunidades evolutivas tanto do ponto de vista intelectual como sob a perspectiva moral. De fato, as necessidades atuais da sociedade têm proporcionado e estimulado o aprendizado de uma gama de atividades que tradicionalmente pertenciam ao chamado “sexo oposto”. Essa realidade tem repercutido positivamente em uma relação de maior fraternidade e menos preconceito entre homens e mulheres.

                Joanna de Ângelis analisa em “Jesus à luz da psicologia profunda” a personalidade no nosso maior mestre, modelo e guia, Jesus de Nazaré. Nesta obra, a mentora espiritual ressalta que o mestre oscilava com perfeição e harmonia entre as qualidades masculinas e femininas, de acordo com cada situação, uma vez que, como espírito puro, o Mestre já possuía em nível de excelência ambos os grupos de qualidades. Ele não precisava ser fisicamente uma mulher para demonstrar a ternura materna em sua mais elevada expressão assim como exibia o comportamento que tipifica o amor mais característico dos pais em outras situações. Portanto, que o exemplo de Jesus seja uma constante em nossas vidas como meta a ser seguida, inclusive em relação ao profundo respeito e amor que devemos ao sexo propriamente dito e a todos os irmãos, independentemente de seus hábitos sexuais de quaisquer espécies.

Leonardo Marmo Moreira

11/07 - Frase do dia

O amor é obra de Deus, com a finalidade de aproximar as criaturas e dar-lhes felicidade, jamais infortúnios.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl 

terça-feira, 10 de julho de 2012

10/07 - Frase do dia

Trabalhemos sempre com o pensamento voltado para Jesus, reconhecendo que a preguiça, a suscetibilidade e a impaciência nunca foram atributos das almas desassombradas e valorosas.

Da obra Palavras de Emmanuel
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

09/07 - Frase do dia

Aquele que realmente desperta para o bem e deseja colaborar na felicidade comum, põe os atos muito acima das palavras; cultiva o discernimento e afasta de si qualquer pensamento agressivo ou ocioso, compreendendo que a obra de regeneração de cada um requer a ação do tempo e o concurso direto de quantos já formam a vanguarda do progresso moral.

Da obra Falando à Terra
Pelo espírito Joaquim Arcoverde. Francisco C. Xavier

domingo, 8 de julho de 2012

Desafios na Evangelização, Estudo e Família na Casa Espírita - Nazareno Feitosa


08/07 - Frase do dia


O nosso progresso é sempre dimensionado na razão direta do Progresso que proporcionarmos ao próximo, em gestos de solidariedade fraternal.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

sábado, 7 de julho de 2012

07/07 - Frase do dia

Cada aprendiz se esforce por criar no coração a atmosfera propícia às manifestações do Senhor e de seus emissários.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

sexta-feira, 6 de julho de 2012

06/07 - Frase do dia

Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de raça e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher.

De A Gênese

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Feira da Paz - Feira do Livro Espírita - São João del-Rei


Todo ano, acontece na cidade de São João del-Rei, a Feira da Paz, na Avenida Tancredo Neves, Centro, São João del-Rei. Essa feira reúne várias entidades sem fins lucrativos da cidade. Cada barraca vende algo, artesanato, alimentos, bebidas e nós do Centro Espírita Caminho da Paz participamos a alguns anos vendendo livros novos e usados.
Convidamos a todos para participarem e pedimos e convidem amigos e divulguem.
No nosso caso além de vendermos livros e arrecadarmos fundos para nossas atividades, ainda cumprimos a importante tarefa de Divulgação da Doutrina Espírita, uma vez que levamos cartazes e mensagens com dizeres espíritas e horários de atividades de nossa casa. 
Esse ano a feira será nesse final de Semana (06, 07 e 08/07 - sexta, sábado e domingo), na Avenida Tancredo Neves, a partir de 19h.
       Convidamos todos para participar e levar os amigos.



05/07 - Frase do dia

A Sabedoria de Deus proporciona-nos multiplicadas vidas, durante as quais vamos progredindo sempre.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Umbanda e Espiritismo


            Uma velha questão dentro do movimento espírita brasileiro consiste na relação entre Umbanda e Espiritismo. Discussões acaloradas têm sido motivadas por essa relação, que tem se mostrado intensa, desde o século XIX e a dúvida persiste: Que tipo de ligação a Umbanda mantém com o Espiritismo? A Umbanda faz parte do Espiritismo? Seria uma vertente? Ou não teria a mínima correlação?

            Obviamente, a resolução destas dúvidas iniciais consiste em pré-requisito fundamental para se chegar a uma orientação segura para responder o segundo grupo de questões que esse assunto fomenta: Como lidar com a Umbanda? Que tipo de atitude o dirigente espírita deve apresentar quando influências umbandistas surgirem na Casa Espírita? E quando entidades típicas das reuniões mediúnicas umbandistas se manifestarem em uma casa espírita, que tipo de procedimento médiuns e doutrinadores devem apresentar?
   
         Para responder a essas perguntas, que despertam bastante polêmica em nosso meio espírita, primeiramente nós necessitamos entender o que o Espiritismo é e o que o Espiritismo não é. Além disso, é fundamental refletir sobre o significado profundo do Espiritismo frente ao Evangelho de Jesus, tendo-se em vista os objetivos da Providência Divina para a comunidade do planeta Terra bem como o papel do Espiritismo na busca por esses objetivos.

            O Espiritismo consiste em uma doutrina de aspecto tríplice, isto é, científico, filosófico e religioso, que nasce da investigação de caráter profundamente racional dos fenômenos mediúnicos efetuada em meados do século XIX por seu Codificador, Allan Kardec. Esse estudo sistemático relevou aspectos profundos do sentido da vida, respondendo questões existenciais ancestrais, tais como “Quem sou eu?”, “De onde eu vim?”, “Para onde vou?”, “Qual a finalidade da vida na Terra?”, “O que é Vida Física?”, “O que é a Morte?”, entre outras.

A sólida estrutura científico-filosófica da Codificação Kardeciana repercute diretamente na busca pela transformação ético-moral do ser humano, estabelecendo essa meta como finalidade precípua da vida. Assim sendo, todas as lutas do ser humano devem culminar nesse objetivo do Bem em todos os níveis, através tanto de ferramentas intelectuais, como, principalmente, de avanços morais. Esse ideal de evolução constante tem suas bases fundamentais no conhecimento da imortalidade da alma, da existência do mundo espiritual, da possibilidade de intercâmbio entre encarnados e desencarnados, da reencarnação e, finalmente, da evolução infinita a que todos os filhos de Deus estão destinados.

Assim sendo, como entender o movimento umbandista dentro de um ponto de vista Kardecista?

1)                            A Umbanda mantém reuniões mediúnicas públicas e não privativas, rituais, imagens e uso de vários artifícios materiais para seu fim religioso, não podendo, a priori, ser considerada parte integrante da Doutrina Espírita.

2)                            Por outro lado, a Umbanda prega a reencarnação; crê na mediunidade, desenvolvendo reuniões mediúnicas; crê, divulga e estuda a evolução envolvendo diferentes reencarnações; crê na pluralidade dos mundos habitados; considera Jesus o nosso maior Mestre na Terra, estudando o Evangelho e, além de tudo isso, em grande número de seus núcleos, estuda e divulga a Codificação Kardequiana. P pode ser considerada um dos movimentos religiosos mais afins do Espiritismo. Diríamos mesmo que, se o Movimento Umbandista, em princípio, não pode ser considerado como parte integrante da Doutrina Espírita, deve, com muito mérito, ser considerado um importante parceiro do Espiritismo na divulgação das Leis Universais de Deus.

Obviamente, alguns confrades podem discordar destas colocações, dependendo muito da experiência que cada trabalhador espírita tem com o Movimento Umbandista. Esse tipo de discrepância deve ser considerado natural, primeiramente, levando-se em consideração a heterogeneidade dos caracteres pessoais de cada indivíduo e, em segundo lugar, aos aspectos doutrinários que mais despertam o interesse de cada um. De fato, há adeptos de Espiritismo mais dedicados ao aspecto científico da doutrina, outros são mais interessados em questões filosóficas e outros profundamente conectados à proposta religiosa do Espiritismo. Desta forma, a compreensão e o reconhecimento psico-social do papel da Umbanda na universalização de conceitos importantes para a Doutrina Espírita vão variar de indivíduo para indivíduo. De qualquer maneira, vale lembrar o Mestre Jesus quando elucidou os apóstolos dizendo: “Aqueles que não estão contra nós, estão por nós!”.

Muitos autores espíritas asseveram, fundamentados nos textos básicos de Allan Kardec, que o Espiritismo poderá não ser propriamente a única religião do futuro, mas, certamente, o futuro das religiões, pois seus princípios fundamentais, os quais são elucidações das Leis Universais de Deus, serão lenta e gradualmente assimilados e praticados por um número cada vez maior de pessoas, independentemente do rótulo religioso ou filosófico que cada cidadão apresente. Considerando as multifacetadas características culturais de incontáveis grupos religiosos no Brasil e no Mundo, seria contraproducente o Espiritismo buscar um proselitismo radical, o que, por sinal, já foi desaconselhado por Kardec. Desta forma, assim como aprovamos quando membros da ciência ou de outras religiões defendem postulados em concordância com a Doutrina Espírita, apesar das naturais diferenças de opiniões, faz-se necessário reconhecer que a Umbanda tem atuado, pelo menos em grande número de seus núcleos, de forma digna do nosso maior respeito e admiração, levando a indivíduos que ainda necessitam de cultos com imagens e rituais, mensagens libertadoras como a compreensão da obsessão, da desobsessão e dos mecanismos de ação e reação inerentes à Reencarnação.

Obviamente, a qualidade das reuniões umbandistas, assim como acontece em nossos arraiais, depende diretamente da mentalidade e do comprometimento do respectivo grupo religioso. Neste contexto, devemos admitir que a dificuldade no Movimento Umbandista deva ser ainda maior do que a que nós encontramos no Movimento Espírita e que já não é pequena. Isso ocorre, pois a Doutrina Espírita tem na Codificação Kardequiana um guia sólido, uma referência definitiva, que subsequentemente ainda foi enriquecida por obras de inestimável valor como aquelas de Léon Denis, Gabriel Delanne, J. Herculano Pires, Hermínio Miranda, Martins Peralva, entre outros, além das inesgotáveis conteúdos que chegaram pelas mãos de luz de Francisco Cândido Xavier, Yvonne Pereira, Divaldo Franco, entre outros. Neste contexto, como a Umbanda não apresenta uma obra síntese, está muito mais sujeita a diferentes interpretações de grupo para grupo. Por outro lado, é interessante constatar que a Codificação Kardequiana, sobretudo “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, tem sido estudada por muitas casas umbandistas.

Assim sendo, nós espíritas devemos sempre zelar pela pureza e coerência doutrinária em nossas casas espíritas, respeitando qualquer tipo de entidade e submetendo todas as comunicações à luz da análise espírita, para que os grupos não se deixem levar por crendices e superstições, mas que também não caiam em preconceitos que não correspondem aos ideais que devem guiar a “Casa de Jesus”. Por outro lado, fora dos limites da atividade espírita, seria de bom alvitre uma maior compreensão de nós espíritas à missão da Umbanda para a instalação do Evangelho na Terra, uma vez que a diversidade cultural dos diferentes grupos humanos sempre será uma realidade, independentemente do tempo e do planeta que habitemos.

 Leonardo Marmo Moreira 

04/07 - Frase do dia

Trabalha, estuda, serve e ajuda sempre, em busca das esferas superiores, e sentirás o Cristo operante ao teu lado, nas relações de cada dia.

Da obra Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel. Francisco C. Xavier

segunda-feira, 2 de julho de 2012

03/07 - Frase do dia

Semeia no campo da vida, o bem dos outros, a fim de alheia alegria te confira, ao coração, o bem que te é próprio.

Da obra Relicário de Luz
Pelo espírito Ismael Souto. Francisco C. Xavier

02/07 - Frase do dia


A razão não precisa da força, pois ela própria já é mais forte, tanto quanto a verdade não precisa de palco, pois igualmente ela própria é o maior espetáculo da mente.

Da obra Almas em Chamas
Pelo espírito Josué. Eurípedes Kühl