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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Feitiçaria

                A feitiçaria, também conhecida como magia, está associada à paranormalidade, abrangendo tanto fenômenos anímicos como mediúnicos. Com frequência, os processos ditos “mágicos” abrangem desde a curiosidade menos útil, passando por objetivos individualistas que gravitam principalmente em torno de questões cotidianas da vida material, tais como obtenção de dinheiro, conquistas amorosas, aquisição de bens materiais, curas de doenças, entre outros, chegando mesmo a atingir, em alguns casos, objetivos claramente maliciosos, focalizados no prejuízo de outras pessoas através de diversos mecanismos e com vários diferentes escopos. Neste caso, estaríamos tratando da chamada “Magia Negra”.

                Importante registar que assim como acontece com o mau olhado, a Feitiçaria envolve muitas crendices populares, sendo que algumas têm fundo de verdade e outras não, aumentando a confusão em torno do tema.  De qualquer maneira, o mau olhado normalmente ocorre sem que o seu emissor saiba de seu poder desequilibrante, enquanto que a feitiçaria já seria algo provocado conscientemente, muito embora com alguma cota de superstição associada ao procedimento.

                Considerando que os objetivos muitas vezes são frívolos ou até maldosos (além de utilizarem frequentemente de recursos materiais totalmente descartáveis), os Espíritos que eventualmente poderiam estar associados ao processo, isto é, os “parceiros espirituais” de tais iniciativas, não podem ser muito evoluídos espiritualmente.

                Os ditos “trabalhos” de feitiçaria ou “macumbas” (principalmente aqueles direcionados a prejudicar outrem), entre outros nomes, conectam o evocador e/ou o indivíduo que solicitou o trabalho aos Espíritos maldosos e/ou zombeteiros que se interessam por tais práticas. Obviamente, tais “pactos” constituem associações para o desenvolvimento de obsessões, o que torna tanto o evocador como o interessado na evocação (admitindo que não se trate do mesmo indivíduo) Espíritos obsessores. Portanto, independentemente do fato da ação atingir ou não o seu objetivo, a intenção e a ação inicial propriamente dita já terão sido feitas, criando, obviamente, compromissos espirituais negativos graves para os seus causadores.

                No que se refere ao alvo do processo, ele poderá ser ou não atingido de forma significativa, dependendo de sua vida moral. Logo, os mesmos cuidados gerais que devemos ter para nos proteger de obsessões oriundas exclusivamente de desencarnados são aconselháveis para nos proteger dos chamados “trabalhos”, pois esses últimos não deixam de constituir eventos de vinculação mental, emocional e espiritual para execução de atitudes antiéticas a terceiros.

                O processo propriamente dito de constituição do “pacto” normalmente envolve alguma “oferenda” para agradar aos parceiros desencarnados. Tais Espíritos são ainda muito apegados à matéria, o que faz com que, por consequência, sentem saudade de alimentos materiais, com alta cota de fluido vital, tais como frutos e alimentos de origem animal. Assim, alguns costumam até mesmo a matar galinhas ou outros pequenos animais no ato de “constituição do pacto” para que o fluido vital eliminado no momento da morte possa ser haurido pelos Espíritos vampirizadores. O próprio mentor André Luiz comenta sobre fato semelhante em “Missionários da Luz”, quando uma falange de vampirizadores levam um Espírito suicida para um matadouro para poderem vampirizar tanto os fluidos vitais exteriorizados pelo suicida como aqueles eliminados pelos animais abatidos.


                Importante registrar que o vínculo espiritual com a falange de Espíritos obsessores pode ser mantido até a desencarnação dos encarnados envolvidos e, neste caso, dificilmente o usuário da magia, sobretudo da “magia negra”, vai se desvincular deles em um curto espaço de tempo. Além disso, o fato de se vincular a um grupo obsessor, tornando-se igualmente um obsessor, também torna o obsessor um obsediado, em função do clima espiritual em que passará a viver junto de seus comparsas espirituais.

Leonardo Marmo Moreira

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